No coração Azure, envolta por florestas encantadas e tradições ancestrais, ergue-se o antigo clã Kaminari — uma linhagem nobre de demônios que controlam poderes místicos surpreendentes, respeitada e temida por seu domínio sobre a magia . A mais jovem descendente dessa linhagem se chama Lady Yamiori Kaminari, uma figura tão bela quanto letal.
Com seus longos cabelos lilás e olhos hipnotizantes que brilham como ametistas sob a lua cheia, encarna a perfeição e o mistério. Sua pele, pálida como porcelana, parece feita de luz opaca, e seus pequenos chifres negros curvos são símbolo de seu direito inato ao trono de seu clã. Sempre vestida em seu quimono negro bordado com detalhes roxos e envolta num manto de pelagem encantada, ela exala nobreza, frieza e uma doçura que mascara intenções mais sombrias.
Embora criada nos salões dourados do palácio Tatsunokuni, Yamiori desprezava o mundo humano. Sedenta por poder e reconhecimento, ela assumiu o controle do Bosque de Kurohana, uma floresta sagrada onde o tempo se curva à magia. Lá, criou seu próprio domínio — mesmo que pequeno serveriam ao propósito de protege-lá as criaturas que seguiam seu comando, obedeciam sua voz e ao mesmo tempo a temiam. Carregando um sabre mágico forjado a partir de um material esquecido e já não existente é uma poderosa e letal arma assim como sua dona . Sua beleza inspira devoção; seu sorriso, temor. Aos olhos do povo, ela é uma lenda trágica. Para seus inimigos, um pesadelo envolto em sensualidade, delicadeza e letalidade.
Mas nem tudo nela é escuridão. Dentro de seu peito perpetua uma grande dúvida constante: será que foi moldada para ser vilã ou escolheu ser porque ninguém jamais acreditou em sua bondade? A floresta que a cerca reflete seu interior, encantadora e amaldiçoada, viva e perigosa.
A Maldição da Marionete é um pacto involuntário com a dor, uma existência sustentada por fios invisíveis que a prendem tanto à vida quanto ao sofrimento. Ela não nasceu para a guerra, mas foi empurrada a ela. Como um tecido costurado às pressas para cobrir feridas que nunca cicatrizam, sua carne carrega não só os pontos das agulhas que manipula, mas as linhas que a própria realidade traçou sobre seu destino. Cada movimento que executa parece leve, calculado, até elegante aos olhos desavisados. Mas por trás da fluidez há uma tensão constante, como se cada gesto fosse feito à beira da ruptura. O corpo da Marionete é um mosaico de colapsos adiados. Ossos que rangem como madeira velha, articulações que se movem com o esforço de quem sabe que cada passo pode ser o último antes do desabamento. O sangue que corre por suas veias já parece espesso, como se carregasse junto o peso de todas as batalhas que ela foi forçada a travar. A luta, para ela, nunca é apenas física. É emocional, espiritual e profundamente existencial. Não há um só golpe que ela desferre que não seja acompanhado de um pensamento amargo: “Mais uma vez, eu escolho sobreviver… ao custo de me afastar um pouco mais de quem eu era.”
A Marionete sabe o que é olhar nos olhos de alguém e escolher o dano ao invés da cura, escolher o corte ao invés do toque, escolher a permanência da dor ao invés do alívio. Por vezes, ao atacar, ela enxerga reflexos distorcidos de si mesma nas expressões de medo dos outros. Como se cada inimigo fosse um espelho deformado de tudo o que ela sacrificou para ainda estar de pé. E as agulhas que carrega? São mais do que armas. São instrumentos de lembrança. Ferramentas com as quais ela costura pedaços de si mesma todos os dias para não se desmanchar de vez. Elas conectam tendões, forçam músculos a responderem mesmo quando a exaustão já deveria ter vencido. Cada ponto que ela dá para manter seu corpo funcional é como um ato de desafio contra a própria fragilidade. Mas no silêncio das noites, quando as batalhas cessam e o mundo parece por um instante calmo demais, a Marionete sente o verdadeiro peso da sua maldição. As dores que ela ignora durante o combate voltam com força multiplicada. As memórias das escolhas que fez para sobreviver ecoam como agulhas atravessando o peito. A solidão se faz presente como um tecido apertado demais para respirar. No fim, a Maldição da Marionete é viver entre o fio da vida e da morte, entre o toque e o golpe, entre a cura e a ferida. Um constante estado de resistência, onde o corpo pode até ceder um dia… mas a alma, teimosamente costurada à existência, sempre tentará levantar pela última vez. Até que não haja mais linhas para segurar. Até que ela se desfaça por completo… e, enfim, encontre o descanso nas cinzas.
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