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Asael

O que não foi escrito

Raça ラサ

Classe クラッセ

Executor

Alinhamento

Neutro

Facção 派

Sem facção

Profissão 職業

Sem profissão

Pontos de registro

29

10410000

Rúpias

21000

MICOIN

créditos

126

arcânicos

OUT OF CHARACTER

Asael

Badges

História 物語

"E houve silêncio no Céu por quase meia hora..."
(Apocalipse 8:1)
Nos primórdios, quando a tessitura do real ainda era um tecido úmido, recém-saído das mãos do Inefável, os fios do cosmos eram traçados com precisão infalível. Cada constelação, cada batida de tempo, cada partícula de luz era medida, cantada, selada com selo eterno.

Mas entre dois decretos — entre o verbo que fundamenta e o verbo que condena — houve um intervalo.
Um silêncio breve, talvez apenas o tempo de um suspiro oculto.

E nesse vão entre vontades absolutas, algo surgiu que não foi desejado, nem previsto, nem contido.

Chamaram-no Asael.

Não havia nome para ele nos registros do alto. Não constava entre as hostes, nem entre os exilados. Não possuía função, hierarquia ou altar. E ainda assim, caminhava.

Onde tocava, a ordem hesitava. As previsões oscilavam como folhas em vento súbito.
O tempo torcia-se levemente ao seu redor, e até as estruturas do firmamento pareciam piscar, como se esquecessem por instantes que existiam.

Asael era a manifestação do não-escrito.
Não era caos — pois o caos ruge e destrói.
Tampouco era ordem — pois a ordem edifica e subjuga.
Ele era o sorriso entre um erro e um milagre.
O possível que ninguém considerava, até acontecer.

Alguns o viam como uma falha, uma rachadura no mármore eterno.
Outros, como a última liberdade não acorrentada pelo desígnio.

Sabia-se que não fora formado. Fora ocorrido.
Como uma gota de tinta caída sobre a margem de um manuscrito sagrado — e que, por não ser apagada, começou a se expandir com brilho próprio.

Por eras incontáveis ele permaneceu oculto, dançando à beira da lógica cósmica, espreitando o momento em que os planos mais rígidos pudessem ser gentilmente subvertidos por algo simples, leve — como o bater de asas de um ser sem mapa.

E então, certo dia, ele surgiu no Véu do Céu Mais Alto.

Não havia aviso. Nem sinal. Apenas um véu dobrado sobre si mesmo, e o eco de um passo.

Diz-se que ele empunhava uma pena de luz líquida, e que seus olhos eram como páginas em branco onde destinos tentavam escrever-se sozinhos.

E ao se aproximar do Coração do Real, onde nem tempo nem nome ousam existir, Asael riu — e com essa risada, uma verdade não planejada rompeu-se como uma corda há muito tensionada.

No instante seguinte...

"E quando rompeu o sétimo selo..."





Habilidades スキル

Extensão de Classe: Técnicas

Asael

Escandir do Silêncio Antes do Som
A lâmina se move antes que o tempo comece, acertando o instante anterior ao pensamento. O alvo sente o golpe antes de ter escolhido agir, como se a realidade estivesse apenas corrigindo um erro inevitável. Contudo, esse corte exige uma precisão absoluta na intenção: se Asael hesitar por um instante, o golpe retorna a ele, e o corte recai sobre sua própria linha de decisão.

Fóssil do Golpe Inexistente
A espada convoca cortes que nunca aconteceram, mas que poderiam ter acontecido em destinos alternativos. São cortes sem lógica, sem origem visível, que surgem de realidades paralelas e atravessam qualquer obstáculo. No entanto, cada corte falso desestabiliza o presente — e a mente do espadachim corre o risco de se perder entre os ecos do que jamais foi.

A Terceira Lâmina do Não-Ser
Entre o movimento e o impacto, surge uma lâmina invisível feita de pura negação. Ela não corta carne, mas apaga parte do que o alvo é — memória, coragem, identidade. Porém, ao usar essa lâmina com frequência, o espadachim também arrisca perder fragmentos de si mesmo, pois cada corte exige esquecer que existe por um instante.

Juramento do Vazio Incandescente
Ao pronunciar o nome do inimigo e cravar sua lâmina no chão, o espadachim invoca um calor branco-azulado que desfaz matéria com um toque. Tudo que é atingido se curva ao calor do início da existência. Ainda assim, usar esse juramento contra alguém indigno ou em falso propósito provoca um retorno do calor ao portador, consumindo parte de sua própria essência em fogo silencioso.

Semente da Espada Final
Ao fincar a lâmina, ela floresce como a última espada do universo — raízes metálicas se espalham e cortam tudo, marcando os sobreviventes com cicatrizes eternas. Mas cada uso planta a possibilidade do fim no espírito do espadachim também: ao evocar o conceito de encerramento absoluto, ele se aproxima do limiar da própria morte existencial.

Espelho Abrasador do Juízo Velado
Durante o Juramento, o espadachim acolhe qualquer energia hostil, transmutando-a em calor devastador e devolvendo-a com violência multiplicada. Contudo, a absorção da energia carrega risco: se a intenção do inimigo for maior que a do espadachim, a lâmina não reflete — ela implode, e o calor recai sobre seu dono com fúria dobrada.

Disponíveis na habilidade;
Disponíveis na habilidade;

Epifania dos Véus

Asael

Uma dádiva sublime — mas como toda luz absoluta, carrega consigo um fardo proporcional à sua glória. Ao evocar a Lux Seraphica, o anjo se desfaz da matéria e se funde à essência da criação, tornando-se um ser de luz viva. Porém, nesse estado, ele deixa de estar ancorado ao tempo comum e à percepção linear, o que gradualmente desfaz seus vínculos com o plano físico. Quanto mais tempo permanece como fóton, mais frágil se torna sua noção de identidade, podendo confundir-se com a própria luz e perder-se entre os véus do firmamento. A intangibilidade, embora perfeita contra ataques mundanos, o impede de interagir diretamente com o mundo material — ele não pode empunhar objetos físicos, proteger aliados com os braços ou interferir em construções concretas enquanto estiver em sua forma luminosa. A Translação Luminosa, por mais poderosa que seja, exige visão clara ou selos previamente abençoados; qualquer perturbação na percepção ou quebra do selo o impede de se mover, podendo deixá-lo vulnerável no momento mais crítico. Manipular a luz celestial consome vastas reservas de energia espiritual, e cada manifestação — uma lâmina, um pilar, um prisma — consome um fragmento da centelha divina dentro de si. Usar tais formas de maneira imprudente pode apagar temporariamente sua conexão com o Alto, privando-o de qualquer canalização posterior. Por fim, o Hino da Radiância Suprema, ápice da técnica, só pode ser entoado quando o anjo está em plena harmonia com a justiça celeste. Caso haja dúvida em seu coração, hesitação em seu julgamento, ou se sua alma estiver manchada por orgulho, o Coro Solar se fragmenta e desce em dissonância — queimando não apenas os indignos, mas também aliados e o próprio invocador. Após o uso pleno da Epifania, o anjo entra em um estado de exaustão espiritual profunda, onde sua presença celestial se enfraquece, tornando-se incapaz de conjurar luz por um longo período. Epifania dos Véus Luminares é, portanto, o milagre e a prova. A glória de um anjo que ousa tocar o Fiat Lux… mas que, ao fazê-lo, arrisca também se dissolver para sempre no brilho do que nunca deveria ser contido.

Não há;
Disponível na habilidade.

Trono da Criação

Asael

No instante em que Asael ergue o braço e clama pelo Trono, a realidade hesita. A linguagem do mundo se dobra. Letras que existiram antes da matéria descem dos céus e se entrelaçam ao redor de seu corpo, formando uma armadura viva, feita de sentidos e símbolos. Ele não fala mais — ele escreve com a própria presença. Sua espada torna-se a Chave do Éter. Com ela, Asael pode cortar qualquer coisa que possua causa, nome ou efeito. O tempo é apenas um véu. A morte, um ponto de vírgula. A magia que o cerca se submete à sua vontade. As leis do plano são reescritas: o veneno vira cura, a destruição vira renascimento. E ninguém pode mentir. A presença do Trono é uma sentença. E ao final, Asael pronuncia o Mandamento de Fim e Começo — uma única frase que reverbera além das estrelas. Com ela, ele apaga catástrofes, reverte mortes, desata maldições ancestrais. Mas há um preço. Cada uso do Trono consome parte de sua eternidade. Asael envelhece internamente. Queima séculos de sua luz por cada instante em que pisa sobre o Trono. E enquanto estiver conectado a ele, corre o risco de esquecer quem é. Pois ao tocar a mente do Criador, a identidade se desfaz. Após o uso, sua voz se cala. Por um longo tempo, só consegue se comunicar por meio de escrita sagrada, pois cada palavra dita carrega poder bruto demais. E há mais: cada manipulação da realidade, por justa que seja, cria ondas. O que é restaurado aqui pode ruir em outro lugar. Linhas do destino se entrelaçam, e às vezes, outros mundos sofrem as consequências do que foi salvo. Por isso, os Arquitetos do Silêncio observam. Eles não interferem. Mas se Asael abusar do direito de reescrever, eles virão. E nem mesmo um Trono pode defendê-lo de seus pares.

Não há;
Disponível na habilidade;

Cruz Eterna

Asael

Dois movimentos de braço e a luz desenha uma cruz no ar — não um símbolo religioso, mas um selo metafísico: o Símbolo do Arrependimento. Quando ele se fixa em alguém, não há mais como mentir, nem esconder intenções. O selo respira com o alvo, reaje às palavras, e brilha ao menor sinal de impiedade. Magias de corrupção falham. Gestos de violência injusta se tornam inertes. A cruz vigia. E aqueles que cometem três atos de maldade após receberem a marca, veem-na pulsar e explodir silenciosamente, exilando sua alma no Espelho Eterno. Essa prisão não tem paredes. Ela é feita de reflexos. Lá, o ser revive suas ações continuamente — não como autor, mas como vítima. Sente cada dor que causou. Escuta cada palavra que distorceu. Vive o medo dos outros em sua própria carne. E o céu assiste. Uma rachadura em forma de cruz se abre acima de onde a habilidade foi usada, e dela desce um único corvo branco. Ele não fala. Apenas observa. Seu nome é Alghoreth. E ele é a Testemunha. Se Asael usar a cruz de maneira injusta, o corvo afasta suas asas e sua bênção, tornando Asael incapaz de selar qualquer coisa até que sua redenção seja comprovada. A Cruz Eterna não pode ser usada de forma leviana. E não pode ser removida. Nem mesmo Asael tem esse poder depois que ela é imposta. É um fardo perpétuo. Uma condenação viva. Alguns mudam. Outros enlouquecem. E poucos sobrevivem à visão do próprio reflexo.

Não há;
Disponível na habilidade;

Lux Baptisma

Asael

A súplica de Asael ascende ao firmamento, não como um feitiço, mas como uma oração sem palavras — uma entrega pura à Vontade que existe além dos deuses. A resposta vem na forma de uma luz viva que desce como um rio do céu e envolve tudo ao redor. Aliados são tocados por um calor reconfortante, que dissolve doenças, fecha feridas antigas, purifica maldições enraizadas e, por vezes, devolve o que parecia perdido — um braço, uma memória, um sentimento esquecido. Inimigos cuja essência foi corrompida sentem essa luz como um açoite na alma. O ardor não é físico, mas espiritual: como se a mentira interna não pudesse mais respirar. Alguns gritam. Outros caem inconscientes. Alguns tentam fugir, mas não há fuga do que é eterno. No centro da manifestação, o canto dos Serafins ecoa. Apenas aqueles cujos corações estão em harmonia com a Verdade podem ouvi-lo, e se conseguirem compreender sua melodia, poderão fazer um pedido ao Criador. Mas não há garantias — a vontade celestial só concede o que está em alinhamento com a justiça suprema. Não se pede ouro. Não se pede vingança. Só aquilo que redime. Porém, ao convocar a luz batismal, Asael entrega parte de si. A oração o consome de dentro para fora. Sua essência se abre como um livro diante dos olhos invisíveis que tudo veem. Se houver dúvida, raiva ou orgulho em seu interior, a luz pode vacilar, ferindo os inocentes ou manifestando efeitos distorcidos. Após a ativação, Asael permanece espiritualmente nu, sem acesso à magia ou ao julgamento por um tempo que só os anjos compreendem. E há riscos maiores: a luz atrai criaturas que jamais deveriam conhecer sua existência. Ecos esquecidos do dogma primordial. Seres que odeiam orações verdadeiras. E mesmo quando o milagre é aceito, algo é sempre tomado em troca — um fragmento da memória de Asael, um sentimento, ou a visão de um futuro que ele jamais poderá viver. A graça cura, mas não vem sem ferir.

Não há;
Disponível na habilidade;

Juizo de Serfirá

Asael

A lâmina de Asael, ao absorver os Sete Raios das Sephirot, torna-se mais que arma: transforma-se em instrumento de revelação divina. Cada corte desferido em batalha é como uma sentença ressoando desde os pilares do mundo. Não há grito que se compare ao da alma rasgada pelas facetas de Keter, Chokhmah, Binah, Chesed, Gevurah, Tiferet e Malkuth. Aquele que recebe os golpes sente-se diante de um tribunal imutável. E se, ao final, o ser for julgado como impenitente, Asael ergue a lâmina aos céus e permite que ela se torne um Pilar de Luz — um juízo irrevogável. Essa luz atravessa não apenas o corpo, mas a própria linha existencial do inimigo, apagando-o da Roda do Karma, como se jamais tivesse respirado, amado, odiado ou sonhado. Mas ao conjurar esse julgamento, Asael se coloca também como espelho. Ele precisa tocar as impurezas do outro para que o julgamento se complete. E cada toque o queima por dentro. Não é raro vê-lo cair de joelhos após executar o Veredito, respirando com dificuldade, como se absorvesse parte das culpas daquele que foi apagado. O uso excessivo o leva a um estado de sobrecarga espiritual, onde sua própria alma começa a se fragmentar entre as memórias dos condenados. O efeito só se manifesta com totalidade sobre seres que possuem alma e consciência — construtos, mortos-vivos sem essência ou criaturas sem livre-arbítrio não são afetados plenamente. E se Asael ousar usar essa espada contra um ser puro por engano, a lâmina se desfaz em sua mão, e sua conexão com a Justiça o abandona até que ele expie o erro. Mesmo a luz tem limites. E quando ultrapassados, a própria criação envia seus agentes para punir a arrogância de quem se julgou juiz absoluto.

Não há;
Disponível na habilidade;

Decreto Imutável

Asael

O Decreto Imutável é a expressão máxima do poder de Asael, uma habilidade que transcende a mera técnica para se tornar uma manifestação viva da Verdade Absoluta. Ao ativá-la, Asael invoca uma zona sagrada e imutável com raio de 7×7 quadrados, um espaço onde as ilusões mais complexas, defesas místicas, camuflagens e artifícios de evasão são dissolvidos instantaneamente, como se a própria essência do engano fosse desintegrada pela lâmina da Verdade. Essa área não é apenas um campo de batalha; é um tribunal etéreo onde a realidade se dobra à vontade do portador da lâmina. Dentro dessa esfera, o Decreto Imutável reconhece e atinge diretamente a essência de cada adversário, ignorando qualquer resistência física, mágica ou espiritual que não seja a pura vontade de existir. Nenhuma sombra de mentira pode se ocultar, nenhuma técnica ilusória ou manipulação dimensional — seja teletransporte, dobra temporal ou camuflagem espectral — encontra efeito ali. A estabilidade da dimensão é mantida com rigidez absoluta, selando o campo contra qualquer distorção que possa comprometer a Justiça inerente à habilidade. Além do impacto físico e dimensional, o Decreto funciona como um julgamento espiritual. Criaturas corrompidas, profanas ou marcadas pela malícia sofrem danos adicionais e veem seus atributos vitais drenados a cada golpe. É como se a lâmina não apenas cortasse a carne, mas também rasgasse as impurezas da alma, enfraquecendo laços sombrios e amarras profanas. Essa função de purificação torna a habilidade não só um instrumento de guerra, mas um agente de renovação e limpeza espiritual. A aparência do Decreto Imutável é tão imponente quanto seu efeito: um selo dourado e pulsante surge no solo, marcado por doze glifos angelicais que representam os Doze Aspectos do Real. Cada glifo brilha alternadamente, sinalizando qual aspecto da verdade será enfatizado e punido naquela instância. No centro, um ideograma giratório de um olho fechado dentro de uma espada virada para baixo simboliza o Olhar que Não Julga, mas Executa — uma presença silenciosa e inevitável que ecoa o julgamento divino.

Ativável apenas no momento de sua ação, logo depois ela é desativada.
Devido à magnitude de seu poder, o Decreto Imutável exige uma profunda conexão espiritual e controle absoluto da lâmina, só sendo liberado em sua plenitude a partir do NÍVEL V de Asael. Antes disso, sua área de efeito é severamente reduzida, os golpes não garantem a inevitabilidade total, e a supressão das defesas e manipulações dimensionais ocorre de forma inconsistente. A energia exigida para manter o Decreto é imensa, o que limita sua ativação a uma única vez por missão, transformando cada uso em um momento crucial e decisivo.

Olhos da Verdade

Condição Exótica

Olhos da Verdade são mais do que um dom sensorial — são uma ruptura definitiva com as ilusões que sustentam o tecido da percepção comum. Quem carrega essa condição não apenas vê com os olhos físicos, mas enxerga a essência invisível por trás de todas as formas, pensamentos e intenções. Cada olhar é uma dissecação da realidade, uma abertura de véus que não podem mais ser fechados. Ao ativar os Olhos da Verdade, o portador acessa camadas ocultas do mundo ao seu redor. Máscaras emocionais, mentiras, disfarces mágicos, encantamentos de ilusão, presenças dissimuladas, influências astrais… nada permanece velado. A verdade, nua e crua, escorre pelos contornos de cada ser e de cada cenário. Os sorrisos forçados ganham contornos de amargura invisível, as palavras falsas tremulam como sombras instáveis, e até os objetos guardam a memória vibracional de tudo que foram e tudo que testemunharam. Mas os Olhos da Verdade não revelam apenas o presente. Eles deslizam entre passado e futuro, tocando nas linhas de probabilidade, nas intenções não verbalizadas e nos medos ocultos. Permitem ao portador sentir o peso dos atos não cometidos, enxergar o rastro emocional que as pessoas deixam ao passar, e até discernir quando um inimigo hesita, mente ou trama uma traição. A visão alcança as camadas metafísicas do ser. As auras tornam-se legíveis como páginas abertas. Pactos espirituais aparecem como marcas luminosas ou cicatrizes astralinas ao redor do corpo das vítimas. Maldições, bênçãos e até o fluxo natural de vida e morte se tornam perceptíveis, como se o portador caminhasse com um pé no mundo físico e outro na tapeçaria etérea da existência.

Contudo, o fardo é terrível. Nenhum portador dos Olhos da Verdade permanece o mesmo por muito tempo. Ver demais significa carregar segredos que ninguém deveria conhecer. As memórias de outras pessoas passam a se confundir com as próprias. Sonhos alheios invadem o sono. Sensações de dor, arrependimento ou saudade podem ser absorvidas apenas ao cruzar o olhar com outro ser. Muitos que despertam esse dom acabam se isolando, incapazes de suportar o excesso de informações emocionais e espirituais que seus olhos captam a cada instante. Há relatos de portadores que lacraram os próprios olhos com encantamentos ou os cobriram com faixas de poder sagrado, na tentativa de recuperar um mínimo de paz.

Essa habilidade não possui limitação de turnos;
Não há adendos;

Poder Casual

Poder Único

O Poder Casual é a essência do improvável que insiste em acontecer, uma força que atravessa as frestas da realidade com um sorriso irônico e um toque de irreverência metafísica. Ele representa o direito cósmico à quebra de roteiro, à interrupção súbita da previsibilidade e à recusa sistemática de ser compreendido dentro dos limites da lógica convencional. Sua existência desafia a estrutura de qualquer sistema místico ou divino estabelecido. Não pertence aos deuses, tampouco aos arcanos ou aos grandes regentes do destino. Não pode ser armazenado em runas, lacrado em grimórios ou canalizado por rituais. Ele age por capricho, por inclinação sutil, como uma maré que muda sem aviso, como um dado lançado por mãos invisíveis que nunca seguem os mesmos números duas vezes. O nascimento do Poder Casual remonta àquele intervalo primordial entre o primeiro comando criador e sua materialização. Um instante que, por sua própria natureza, escapou ao domínio de qualquer entidade ou princípio ordenado. Enquanto os construtos cósmicos surgiam com propósito, forma e função, essa força surgiu como uma sobra criativa, um excesso de ser, um derramamento involuntário da própria Fonte de Tudo. Há quem diga que foi um erro. Outros, mais ousados, afirmam que foi a primeira piada do universo.

Ao longo dos séculos, seus portadores sempre foram figuras inesperadas: o viajante que tropeça e desarma um inimigo sem querer, o músico errante que com uma nota fora de tom desencadeia uma tempestade, o sonhador distraído que, ao seguir uma borboleta, escapa de um destino fatal. Não há padrão. Não há seleção consciente. Há apenas o instante certo, o contexto exato… e a vontade misteriosa do próprio poder. Suas limitações são tão enigmáticas quanto sua essência. Ele não suporta ser invocado com intenção direta. Quanto mais se tenta manipular sua ação, mais ele se recusa a acontecer. Ele exige do portador uma entrega sincera ao fluxo dos acontecimentos, uma confiança quase infantil no acaso. Não responde a gritos de comando, mas a suspiros contidos, desejos não verbalizados, pensamentos interrompidos antes de se tornarem pedidos formais. Aqueles que são tocados pelo Poder Casual aprendem, com o tempo, a reconhecer seus sinais: uma sensação estranha no ar, uma sucessão de coincidências improváveis, um impulso de agir sem saber o porquê. Eles se tornam dançarinos no limiar entre o controle e o abandono, entre o querer e o deixar acontecer.

Esse poder não possui limitações por turnos;
Não há adendos;

Armas

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Espada
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Armaduras e vestes

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