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Calçados Tempestuosos

Traço do Trovão

Ao iniciar um movimento de alta velocidade, o portador dos Calçados Tempestuosos ativa uma descarga elétrica que se projeta por onde passa. Esse traço relampejante não é apenas visual: ele interfere nas ações de inimigos próximos, provocando choques reflexos, desequilíbrio sensorial e interrupção momentânea de conjurações. Durante essa corrida, ataques direcionados ao portador se tornam extremamente imprecisos, e cada ponto tocado pelo raio pode ser usado como âncora mágica para recuos instantâneos ou mudanças bruscas de trajetória. Pode ser usado tanto ofensivamente (atravessando tropas ou gerando cortes elétricos) quanto defensivamente (fuga instantânea ou confusão tática).

Salto Atmosférico

Concentrando a energia dos Calçados, o portador pode realizar um salto vertical ou horizontal de proporções descomunais, impulsionado por um jato de ar comprimido e eletrificado. Ao aterrissar, uma onda de choque se espalha do ponto de impacto, empurrando inimigos, rachando o solo e gerando estalos elétricos nos arredores.Durante esse salto, o portador pode ser temporariamente envolto por nuvens densas ou correntes de ar que dificultam sua localização no ar, funcionando também como camuflagem momentânea. A habilidade exige terreno firme para se impulsionar com eficiência e consome parte da energia acumulada dos Calçados, limitando seu uso consecutivo.

Chamado da Tempestade Interior

Ao permanecer em movimento constante durante a batalha, o portador começa a gerar carga elétrica em torno do próprio corpo. Após atingir um certo limiar (por exemplo, três rodadas de movimento ativo ou três ataques), ele pode liberar toda essa energia em uma erupção elétrica controlada. A descarga afeta todos os inimigos em um raio médio, paralisando brevemente músculos, interrompendo magias em canalização e sobrecarregando artefatos encantados. Essa liberação também energiza brevemente o portador, acelerando sua recuperação física e aumentando seus reflexos por alguns segundos. Porém, se essa energia for acumulada além do limite sem ser liberada, o corpo do portador começa a sofrer sobrecarga: visão turva, membros tremendo e perda momentânea de precisão.

Aguilhão de Agnis

Brasa Insaciável

Ao atingir um inimigo com o Aguilhão, o portador pode ativar as brasas vivas do tridente, fazendo com que as pontas da arma deixem um fragmento ardente cravado no corpo ou na alma do alvo. Essa brasa não explode nem queima por fora — ela se aloja internamente e começa a inflamar o espírito da vítima, alimentando-se de emoções intensas como raiva, medo ou orgulho. A cada rodada em que o alvo mantém uma postura agressiva ou desequilibrada, a brasa intensifica sua dor, queimando de dentro para fora, com efeitos que variam de perda de controle, redução de resistência ou colapso espiritual. Caso o alvo tente se purificar ou fugir, a brasa se fixa ainda mais profundamente, exigindo um ritual ou bênção para ser removida.

Marcha Ígnea

Ao cravar o Aguilhão no chão e invocar sua chama interior, o portador cria um rastro ardente por onde avança, uma trilha de fogo vivo que queima magia, contaminações e campos profanados. O caminho traçado incinera obstáculos mágicos, corrói invocações e sela temporariamente a regeneração de entidades sombrias ou amaldiçoadas. Se usado em campo aberto, o rastro pode ser moldado em espiral, linha ou círculo, permitindo armadilhas táticas, proteção de aliados ou isolamento de inimigos. O fogo não atinge diretamente aliados, mas reage violentamente contra quem carrega impurezas mágicas ou energia corrompida. O uso prolongado gera desgaste físico ao portador, pois o calor do rastro consome também sua própria energia vital.

Ira Ardente de Agnis

O portador libera o verdadeiro nome da entidade contida na arma, despertando parte da consciência de Agnis. Durante um breve período, a lança transforma-se num prolongamento do espírito flamejante, ganhando uma aura viva e incandescente que queima não apenas o corpo dos inimigos, mas também seus vínculos espirituais. Todos os ataques realizados nesse estado têm efeito de ruptura: eles rompem proteções místicas, selos de sangue, pactos ou laços de submissão. Criaturas vinculadas a necromantes, demônios ou magos são libertadas — ou completamente desintegradas, caso não resistam à purificação forçada da chama. Contudo, cada ativação da Ira Ardente enfraquece a barreira que mantém Agnis adormecido no fundo da arma. Um uso imprudente pode fazer com que a entidade desperte fragmentariamente… e assuma controle do combate.

Sombrélia do Crepúsculo

Véu do Entardecer

Ao abrir a sombrélia durante uma cena de risco, o portador é envolvido por um campo de distorção sutil, tornando-se difícil de localizar, atingir ou rastrear. Seus movimentos passam a deixar rastros atrasados, como ecos visuais, e sua presença torna-se confusa — os sons não coincidem com sua posição, seus passos surgem antes dos pés tocarem o chão, e sua silhueta flutua levemente. Inimigos perdem a precisão ao tentar atingir diretamente o portador, e magias de rastreamento ou detecção falham ou apontam múltiplas presenças. O efeito dura enquanto a sombrélia estiver aberta, mas exige concentração plena para manter a ilusão estável.

Passagem Crepuscular

Permite ao portador atravessar limiares selados ou caminhos ocultos ao girar a sombrélia três vezes sob a luz morna do fim do dia ou sob escuridão total. Um portal cinzento se forma por onde a sombrélia aponta, revelando um trajeto escondido entre o mundo físico e o espiritual — um “atalho crepuscular”. Esse trajeto só pode ser acessado pelo portador e aqueles que tocam a sombrélia. Ao atravessá-lo, o grupo se move por um espaço silencioso, onírico e levemente desfocado, onde o tempo flui de forma irregular. O destino precisa estar conectado simbolicamente à sombra, ao silêncio ou ao fim de algo. O uso excessivo da passagem atrai entidades que habitam o entardecer eterno, exigindo cautela.

Chuva Invertida

O portador pode abrir a sombrélia contra o céu e invocar uma “chuva invertida” — um fenômeno ilusório que faz o mundo ao redor parecer regredir ou afundar em nostalgia e dúvida. Os inimigos próximos são afetados por imagens desconcertantes: lembranças de erros passados, rostos familiares em lugares incorretos, ecos de decisões não tomadas. Durante esse estado, adversários hesitam, têm dificuldade em manter foco, sofrem penalidades para ações ofensivas e ficam vulneráveis a manipulações mentais. Aliados próximos, por outro lado, podem receber visões de conforto ou orientação. A Chuva Invertida só pode ser usada sob céu aberto ou dentro de espaços ligados ao ciclo do dia — janelas, varandas, jardins, templos ou ruínas. Ela exige um fragmento emocional como gatilho: saudade, perda ou aceitação de algo que já se foi.

Lâmina Celestina

Corte da Revelação

Ao desferir um golpe com a Lâmina Celestina, o portador ativa um traço de luz pura que não fere apenas fisicamente, mas rompe ilusões, mentiras e encantamentos que envolvem o alvo. O golpe revela a verdadeira forma de criaturas disfarçadas, dissolve magias de ocultação e desmascara possuídos ou amaldiçoados. A lâmina emite uma vibração intensa ao tocar qualquer entidade desequilibrada, reagindo com clarões breves e dourados. Inimigos atingidos perdem acesso a poderes ocultos por um curto período e são forçados a confrontar sua essência exposta. Essa habilidade é especialmente eficaz contra metamorfos, necromantes encobertos, entidades corrompidas ou ilusões persistentes.

Aegis Solar

A Lâmina cria um escudo de luz ao redor do portador ou de um aliado próximo, moldado a partir da emanação da própria lâmina. Esse escudo não bloqueia ataques pela força, mas pela convicção: apenas ataques motivados por intenções puras (autodefesa, honra, proteção) podem atravessá-lo. Tudo que for motivado por crueldade, ódio ou ambição é desviado, desfeito ou interrompido ao contato. O escudo também purifica estados negativos momentaneamente ao ser invocado: venenos, ilusões mentais, influência psíquica ou medo mágico. Não é permanente — sua duração depende do equilíbrio emocional e da clareza da alma do portador no momento do uso.

Julgamento Estelar

Ao erguer a Lâmina Celestina em direção ao céu, o portador convoca a Luz das Alturas — um feixe descendente de energia celeste concentrada, que incide sobre um alvo específico com precisão absoluta. A luz ignora defesas físicas, paredes ou sombras. Ela reconhece o nome verdadeiro da essência e atinge diretamente o centro do ser. O Julgamento não mata imediatamente, mas impõe uma penalidade severa: o alvo perde temporariamente seus poderes, encantamentos, imunidades ou bênçãos. A energia divina o marca, impossibilitando que volte a esconder sua presença ou mente, tornando-o vulnerável a qualquer toque da luz por um período. Essa habilidade só pode ser usada em intervalos longos, pois a Lâmina consome parte da energia vital do portador para conectar-se ao firmamento. Seu uso constante exige fé inabalável e equilíbrio absoluto, ou a conexão com a luz pode se romper… ou inverter.

Tomo da Ruina

Desmantelamento Essencial

Ao conjurar um feitiço por meio do Tomo, o portador pode escolher um alvo (criatura, objeto encantado ou barreira mágica) e invocar um processo de ruína controlada. O alvo começa a perder sua coesão interna: estruturas quebram, encantamentos se desfazem camada por camada, e proteções são corroídas de dentro para fora. Este não é um ataque direto, mas uma degradação. Itens enfraquecem, armaduras rachas, magia perde sua densidade. Criaturas afetadas sentem seu corpo ou alma começando a ceder, como se suas fundações estivessem sendo apagadas. Quanto mais resistente o alvo, mais lenta a ruína — mas nada permanece intacto. Se usado em sequência sobre um mesmo alvo, causa colapso estrutural completo, desde que o portador mantenha foco e concentração.

Palavra que Não Deve Ser Ouvida

O portador do Tomo pode pronunciar uma sílaba esquecida — uma invocação arrancada do tecido do mundo, guardada entre as páginas internas do grimório. Ao ser vocalizada, essa palavra não é ouvida com os ouvidos, mas sentida diretamente na mente dos inimigos próximos. Os efeitos são imediatos: os que escutam têm suas defesas mágicas e mentais desestabilizadas. Magias ativas falham, bênçãos se quebram, e o foco de conjuradores é diluído. Criaturas de baixa vontade ou expostas emocionalmente entram em estado de colapso psíquico momentâneo — como se tivessem sido confrontadas com a própria verdade final. Entidades imortais, pactuadas ou amaldiçoadas sentem dor direta ao ouvir a Palavra. Contudo, cada uso consome parte da lucidez do portador, pois o som reverbera dentro de si com ecos que não cessam imediatamente.

Lacre da Extinção

O portador pode tocar uma superfície, símbolo ou criatura e marcar nela um lacre arcano de fim. Esse selo invisível pulsa com energia do Tomo, fixando-se à existência do alvo como uma contagem regressiva. Enquanto marcado, o alvo começa a se desconectar da realidade: vozes ao redor falham em ser ouvidas, luzes parecem ignorá-lo, e até o espaço recua discretamente. Após um tempo determinado ou ao comando do usuário, o Lacre se ativa. Ele não explode — ele apaga. O alvo é desfeito parcialmente da existência, como se fosse retirado de um sonho antigo. Criaturas desaparecem sem dor, objetos se tornam pó sem ruído, e espaços marcados com o Lacre tornam-se áreas mortas, onde a magia e a vida recusam entrar por um tempo. Essa habilidade consome grande parte da essência do Tomo, e só pode ser usada de forma limitada antes que o grimório precise ser selado novamente. Porém, quando bem aplicada, encerra conflitos sem batalha — apenas com o silêncio da ruína inevitável.

Joia de Inari

Caminho Entre Véus

Não é um teleporte, nem invisibilidade. É desaparecer pelas bordas do mundo. Quando o portador da Joia deseja, e apenas em silêncio absoluto, ele pode esgueirar-se para dentro da margem entre os reinos — um espaço onde o ar vibra diferente, onde os sons são abafados como em um sonho antigo. Seus pés não tocam mais o chão, mas deslizam sobre um plano entre a realidade e o além. Nesse estado, pode atravessar paredes como quem passa por cortinas de fumaça, escapar de ataques que se tornam lentos demais para alcançá-lo, ou surgir atrás de inimigos sem que o som ou o cheiro o denunciem. O mundo, ao seu redor, fica cinzento e distante. Ecos de vozes ancestrais sussurram direções e escolhas — mas jamais verdades completas. Esse dom, porém, não é eterno. Se usado em excesso, o Caminho começa a puxar o portador para dentro — e aqueles que não retornam em tempo tornam-se murmúrios, prisioneiros da fenda que conecta mundos.

Voz da Raposa Ancestral

Sentado diante de uma fogueira moribunda ou em silêncio no santuário de ruínas esquecidas, o portador da Joia de Inari fecha os olhos e respira o nome da deusa. A joia se aquece, e então — sem som, sem cor — os espíritos respondem. Eles não falam com palavras, mas com imagens, lembranças, cheiros, arrepios. Um simples toque no chão pode revelar os passos de alguém que passou ali há dias. Um fio de cabelo deixado sobre a mesa conta segredos esquecidos pelo dono. Um sussurro de vento no ouvido pode denunciar uma mentira pronunciada em outro cômodo. Mas esse dom exige reverência. Os espíritos não servem: eles dialogam. E se insultados, se usados como ferramentas de orgulho ou ambição, se retiram. Ou pior — respondem com ironia, dando meia-verdades que desviam o caminho e desorientam até os mais sábios.

Encanto da Presença Ausente

No campo de batalha ou em situações de risco, a Joia pulsa como um segundo coração. Ao ativar o Encanto da Presença Ausente, o corpo do portador torna-se difuso, cercado por um halo sutil de imagens descompassadas — sombras que se movem antes do corpo, sorrisos em cantos onde ninguém está, pegadas que se formam à frente dos pés. Inimigos veem mais de uma versão do portador, todas com leve descompasso: uma levanta a arma antes, outra olha para o lado, outra recua — e nenhuma é a verdadeira. Seus golpes falham, não por má mira, mas porque a intenção se perde entre o que é real e o que é reflexo. Durante esse encantamento, o portador dança como uma raposa entre lâminas, movendo-se com graciosidade, com um rastro etéreo de pétalas, poeira ou fumaça. O ar ao seu redor parece dobrar-se, como se algo antigo estivesse protegendo-o. Mas o feitiço não pode ser mantido para sempre. Ele exige alma firme e foco absoluto. A dúvida, o medo ou o desejo de matar com crueldade fazem com que a presença volte ao corpo… e o encanto se rompa.

Tomoe Dourado

Olho da Harmonia Tripla

Ao ativar o Tomoe, uma espiral dourada se manifesta no centro da testa do portador, abrindo temporariamente um canal de percepção espiritual superior. Essa habilidade permite enxergar fluxos ocultos da realidade — linhas de intenção, rastros de mana, vínculos entre entidades, encantamentos disfarçados e até emoções condensadas em forma energética. Em combate, o usuário pode antecipar movimentos hostis ao perceber pequenas contrações de energia que antecedem o ataque, desviando ou reagindo com extrema precisão. Em situações de exploração, pode revelar portas mágicas escondidas, armadilhas seladas com encantamentos ou conexões entre pessoas e artefatos. O uso contínuo dessa visão exige controle emocional, pois também revela impressões densas, como memórias traumáticas ligadas a locais ou objetos, além de sensações deixadas por rituais ou mortes violentas. Excesso de exposição causa vertigem, sobrecarga sensorial e dificuldade em distinguir o presente daquilo que foi deixado impresso na energia do ambiente.

Espiral da Retomada

Essa técnica canaliza o princípio do retorno energético. Ao ser atingido por um impacto — seja físico, mágico ou espiritual — o portador do Tomoe pode ativar a Espiral, absorvendo parte da força recebida. Essa energia absorvida gira ao redor de seu corpo em uma forma circular visível, como um anel dourado rotativo. Em seguida, pode ser devolvida na forma de um contra-ataque giratório ou um impulso direcional. Se usado contra ataques físicos, o portador pode agarrar a força do golpe e converter em uma explosão de energia de curto alcance ou num avanço rápido. Contra feitiços, a espiral pode desestabilizar a formação mágica, interromper o fluxo e até devolver parte da magia corrompida contra o conjurador. Essa habilidade exige leitura precisa de tempo e intenção. Se ativada tardiamente ou sem foco, a espiral se desfaz, e parte da energia absorvida explode internamente, causando dano ao usuário ou desorientação temporária. É mais eficaz em combates com ritmo, onde o usuário observa padrões e cria uma sequência de absorção e retorno.

Chamado dos Três Fluxos

O Tomoe emite três círculos concêntricos ao redor do portador. Cada círculo representa uma corrente energética: o Fluxo Físico (corpo), o Fluxo Mental (mente) e o Fluxo Espiritual (alma). O usuário pode ativar um desses fluxos para amplificar atributos específicos de forma temporária:

  • O Fluxo Físico aumenta força, velocidade de reação e resistência corporal. Ideal para combate direto ou resistência a ambientes hostis.

  • O Fluxo Mental aprimora foco, raciocínio, leitura de padrões mágicos e resistência a manipulação mental ou ilusões.

  • O Fluxo Espiritual concede afinidade ampliada com entidades místicas, facilita conjurações, aumenta percepção de campos mágicos e oferece leve resistência a maldições.

É possível alinhar os três fluxos ao mesmo tempo, mas isso exige controle energético absoluto. Durante esse estado, o Tomoe cria uma zona de estabilidade ao redor do usuário que neutraliza distorções energéticas, dispersa efeitos desbalanceados e protege aliados próximos de interferências mágicas instáveis. Porém, alinhar os três fluxos em desequilíbrio provoca colapso energético: o usuário entra em estado de exaustão, com risco de desmaio, sangramento arcano ou rompimento temporário de conexões mágicas. Por isso, muitos usuários preferem alternar os fluxos conforme a necessidade, mantendo-se em sintonia com um por vez.

Lâmpada de Ugo

Chama da Resposta Perfeita

Ao segurar firmemente a lâmpada e pronunciar uma dúvida profunda — uma pergunta honesta, de peso existencial ou estratégico — o portador pode evocar a Chama da Resposta Perfeita. A chama de Ugo se ergue em forma fluida, moldando-se em um rosto de sabedoria e olhos cósmicos. Ela não responde diretamente, mas revela visões, sensações, enigmas encadeados. As respostas não são dadas — são sentidas.

Durante essa evocação, o portador pode:
– Descobrir o verdadeiro desejo de um inimigo,
– Antecipar eventos futuros de uma cena específica (como o movimento de um adversário),
– Decifrar segredos selados em objetos, lugares ou almas.

Porém, a resposta vem ao custo de algo: para cada revelação, uma dúvida antiga do portador é arrancada da alma — mesmo que ele não queira esquecê-la. O preço da sabedoria é o esvaziamento da dúvida.

Incandescência de Ugo

O portador pode acionar a chama interior da lâmpada para liberar um clarão dourado de energia mágica pura. Esta luz não é destrutiva em seu impacto físico, mas em seu efeito sobre o que está oculto. Ao ser liberada, ela dissipa ilusões, desfaz camuflagens mágicas, revela seres invisíveis, exorciza sombras, e força qualquer criatura nas proximidades a enfrentar sua verdadeira forma interior. Mesmo magos protegidos por encantamentos ancestrais sentem suas máscaras ruírem diante da Incandescência. Criaturas etéreas se retorcem, amaldiçoados perdem o véu que os mantinha estáveis, e até mesmo artefatos antigos expõem segredos gravados em sua essência. Entretanto, quanto mais tempo a luz permanece ativa, mais o portador começa a ver além do que deveria. Sussurros do próprio Ugo aparecem nas bordas da visão. O perigo não é apenas revelar os outros — é revelar a si mesmo.

Contrato do Fogo Eterno

Ao colocar a lâmpada entre duas partes e acendê-la com uma palavra selada, o portador pode invocar o Contrato do Fogo Eterno, uma antiga maldição-juramento supervisionada pela consciência de Ugo. Qualquer acordo feito sob a luz azul da chama será eternamente válido — desde promessas de lealdade até trocas místicas, pactos entre seres vivos e mortos, ou alianças com entidades. Se qualquer lado quebrar o pacto, a lâmpada acenderá sozinha, e a chama se tornará juiz e executor. A punição virá sem aviso, na forma de maldições ardentes, rompimento de essência mágica ou perda daquilo que foi oferecido no juramento. A assinatura do contrato não é escrita — é marcada na alma, e reconhecida por todas as coisas com consciência espiritual. Por isso, sábios e reis respeitam profundamente a presença da Lâmpada de Ugo em uma mesa de negociações. Pois onde ela brilha… até as mentiras tremem.

Ígnea de Vaurion

Fulgor de Nurhal

Ao erguer a manopla e abrir os dedos em direção ao inimigo, os veios arcanos que percorrem a estrutura da Ígnea brilham com intensidade crescente, pulsando como um coração à beira da implosão. Em resposta, um feixe incandescente é liberado, não como fogo comum, mas como uma rajada pura de energia cósmica, extraída diretamente do fragmento da estrela caída, o Núcleo de Nurhal. O raio não queima — ele aniquila a estrutura da matéria, corroendo o que toca com uma luz que sangra o tecido da realidade. Magias são desintegradas ao contato, armaduras se partem como cascas de cera, e até a luz parece se curvar ao poder liberado. Ao fim da descarga, a atmosfera estremece com um sopro profundo, como se o próprio ar tivesse sido castigado por desafiar os céus.

Engrenagem da Vontade

Com um comando mental, o portador ativa o núcleo interno da Ígnea, que gira sobre si mesmo em um movimento hipnótico, reconfigurando os circuitos de condução mágica dentro da manopla. Essa rotação reverte o tipo de energia conjurada no campo de batalha. Chamas se tornam vapor, gelo se transforma em descarga térmica, venenos viram névoa purificadora — e o caos se dobra à racionalidade da máquina. O portador pode agarrar uma magia hostil e redirecioná-la em forma invertida, não como reflexo, mas como reinterpretação pura do fenômeno arcano. A manopla não apenas bloqueia: ela entende, desmonta e reconstrói a essência daquilo que a ameaça.

Memória da Primeira Forja

Com um toque no chão ou em um artefato próximo, a Ígnea ativa a essência adormecida da Primeira Forja de Vaurion, liberando pequenas faíscas conscientes que se espalham como serpentes de calor encantado. Essas chamas caminham pelo campo com propósito — não incendeiam ao acaso, mas buscam o que precisa ser transformado. Podem reparar armaduras, cauterizar feridas, reativar encantamentos esgotados ou, ao contrário, incinerar relíquias corrompidas, maldições antigas ou vínculos mágicos degenerados. São fagulhas com juízo próprio, criadas por Vaurion não para destruir, mas para aprimorar a realidade com a clareza do fogo sagrado. Ao seu redor, o calor não fere, mas revela — mostrando inscrições esquecidas, circuitos ocultos, verdades enterradas sob a poeira do tempo. A Ígnea de Vaurion não é uma arma de fúria. É um catalisador da mente desperta, do intelecto incendiado pela necessidade de criar e dominar sem destruir. Ela não serve a quem deseja o caos — apenas àqueles que desejam entender o fogo… e transformá-lo.

Leque Cerimonial de Kazenokami

Shinzoku no Arashi

Ao abrir o leque com um gesto firme e cerimonial, o portador invoca correntes de ar ancestrais que não se veem com os olhos, mas se sentem na alma. Elas dançam entre os corpos e pensamentos dos presentes, como juízes invisíveis, arrancando das mãos a violência contida. O campo se transforma em uma espiral de pétalas etéreas e vento cortante que não fere a carne, mas dilacera a intenção hostil, forçando até mesmo os mais brutais a cessarem sua fúria. Criaturas de energia, magia ou espírito vacilam, perdendo forma ou sendo dispersadas como poeira ao sol nascente. O mundo silencia, como se os próprios deuses escutassem.

Kaze no Utsuroi 

Com um giro do leque e um movimento quase imperceptível do pulso, o corpo do portador se dissipa como névoa iluminada pela manhã. Em um instante, ele já não está mais onde estava, e onde reaparece, o ar é cortado por um estrondo seco — como a despedida de um trovão contido. Nenhum obstáculo o impede, pois o vento não conhece muros. O inimigo sente que não luta contra alguém presente, mas contra uma ausência fluida. E se alguém estivesse para morrer, o vento o substituiria, desviando o destino com a leveza de uma folha solta.

Kaze no Shōmei 

Ao erguer o leque aberto ao céu e mantê-lo suspenso, o ar ao redor se detém por um segundo eterno. As nuvens giram lentamente, os sussurros do mundo se condensam em um sopro único, e os Quatro Ventos Ancestrais descem. Cada um carrega uma verdade esquecida, uma lembrança enterrada, uma promessa quebrada. Todos os presentes são desnudados, não de roupas, mas de máscaras — ilusões, mentiras e disfarces se dissolvem sem escândalo, apenas com a dignidade do inevitável. Os que lutam por algo sincero sentem a brisa abençoar seus pulmões, e os que vivem em negação são tomados por um peso invisível, como se o vento lhes cobrasse aquilo que jamais foi dito. O leque fecha em seguida, e o mundo continua — transformado.

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