[NÍVEL I] – Pulso Rubro: Ao ser empunhada, Vermarthis começa a pulsar como um segundo coração na mão do portador, emitindo batimentos lentos e profundos que se alinham à fúria da alma. Cada golpe executado com ela absorve pequenas quantidades de sangue do inimigo e as canaliza na lâmina, tornando os cortes subsequentes mais intensos, mais dolorosos, mais reais. O sangue não pinga: ele sobe em espirais ao redor da lâmina, como se fosse convocado para um ritual ainda não compreendido.
[NÍVEL V] – Calor da Dor Viva: À medida que Vermarthis se alimenta dos combates, seu núcleo começa a aquecer de dentro para fora, até brilhar em veios vermelhos como lava viva. Quando ativada, a lâmina espalha esse calor através do ar ao redor, fazendo o sangue dos inimigos começar a ferver dentro do corpo. Espadas metálicas deformam, armas se tornam incômodas de segurar, e os corações daqueles que resistem batem em desespero e confusão. Quanto mais dor houver no campo de batalha, mais intensa é sua radiação, tornando-a um foco pulsante de sofrimento visceral.
[NÍVEL X] – Grito Carmesim das Almas Rasgadas: Com um movimento ritualístico, o portador libera o sangue armazenado na lâmina em forma de um uivo agudo e sobrenatural, que invade os tímpanos e corações de todas as criaturas próximas. O grito é feito de vozes que não existem mais, clamando por redenção, vingança ou liberdade. Aqueles que o ouvem vacilam: alguns revivem seus piores traumas, outros veem flashes de mortes alternativas, e os mais fracos têm seus espíritos fragmentados. A própria realidade se enverga brevemente, como se o tecido do mundo desejasse parar de ouvir.
[NÍVEL XV] – Coração Devastado: Vermarthis não é mais apenas uma arma — ela se torna um órgão vivo, conectado à alma do portador. Sempre que o usuário recebe dano letal ou é derrubado, a espada reage em sua defesa, explodindo em um surto de sangue ancestral que paralisa inimigos, sela feitiços e sustenta o corpo do usuário com energia tomada à força de tudo ao redor. Essa ressurreição não é limpa: os olhos do portador brilham com raiva, e sua carne pulsa em vermelho. O mundo, então, entende que Vermarthis não deixa seu avatar morrer até que esteja satisfeita.
[NÍVEL XX] – O Batimento Final: No auge de sua fome, Vermarthis vibra com um pulso único e profundo — o último batimento de um deus condenado. Quando liberada, a espada funde seu poder com o sangue de todos os seres próximos, sincronizando os corações dos vivos com seu próprio ritmo profano. Cada batida subsequente drena parte da vitalidade dos inimigos, redistribuindo-a como força, velocidade e regeneração para o portador. Mas há um preço: ao final da duração, todos os que tiveram seus corações sincronizados têm uma chance de simplesmente parar. Silenciosamente. Sem alarde. Como se a própria vida tivesse se recusado a continuar tocando aquela sinfonia de dor.