[NÍVEL I] – Broto da Dor Silenciosa: Ao primeiro toque de combate, Vel’Sharûn lança microespinhos invisíveis que penetram a pele e o espírito dos inimigos, sem causar dor imediata. No entanto, esses espinhos permanecem enraizados e começam a crescer lentamente com cada ação hostil do oponente. Ao fim de poucos instantes, eles explodem em dor profunda e paralisante, como se o inimigo estivesse sendo perfurado por dentro. O corte é mínimo, mas o tormento é memorável. A dor não se sente com os nervos — ela se sente com a memória.
[NÍVEL V] – Raízes Profanas da Carne: Cada golpe de Vel’Sharûn agora deixa para trás não apenas espinhos, mas raízes profanas que se estendem pelo corpo do inimigo, entorpecendo músculos, entortando articulações e embotando sentidos. Essas raízes podem ser ativadas à vontade pelo portador, fazendo o oponente cair de joelhos com espasmos involuntários. Quanto mais o adversário tenta resistir ou usar magia, mais fundo as raízes se aprofundam, provocando colapsos nervosos e falhas de concentração. Para aqueles que dependem do controle — físico ou arcano — Vel’Sharûn é uma prisão viva.
[NÍVEL X] – Floração do Sofrimento Encarnado: Após enraizar-se o suficiente em inimigos ou mesmo no ambiente, Vel’Sharûn faz brotar flores carnívoras negras ao redor de seu portador. Essas flores emitem um perfume hipnótico e tóxico, que enfraquece a vontade dos adversários e alimenta a espada com o desespero deles. As flores se abrem lentamente, e à medida que murcham, liberam uma nuvem densa de dor compartilhada — os inimigos sentem uns as dores dos outros, fundindo suas percepções em um ciclo coletivo de sofrimento. Vel’Sharûn não destrói com força. Ela destrói com intimidade e empatia distorcida.
[NÍVEL XV] – Véu de Espinhos Sangrentos: A cada inimigo marcado, Vel’Sharûn constrói um véu invisível de espinhos sangrentos ao redor do portador, funcionando como uma armadura viva. Qualquer um que tentar atacá-lo em combate corpo a corpo é automática e violentamente enredado, sendo puxado para perto e perfurado por centenas de agulhas gotejantes com venenos emocionais: raiva, culpa, desespero e luto. Cada espinho absorve a essência mais frágil do inimigo — e transfere fragmentos dela para o portador, que pode usá-los para resistir à dor, ampliar sua força ou manipular emoções ao redor. Vel’Sharûn passa a ser uma extensão do próprio sofrimento do mundo.
[NÍVEL XX] – Trono das Trevas Germinadas: Ao atingir seu ápice, Vel’Sharûn desperta o Jardim Negro — uma manifestação espiritual e física de todas as dores cultivadas por seu portador. Espinhos gigantes emergem do solo, do céu, das paredes, formando uma catedral orgânica de espinhos que aprisiona inimigos num raio emocional e físico onde nenhuma esperança germina. Dentro desse domínio, o portador se senta simbolicamente no Trono das Trevas Germinadas, tornando-se um avatar da espada. Seus ataques ganham alcance imprevisível, os espinhos se movem como serpentes com sede de vingança, e todo aquele que sangra neste jardim, sangra para alimentar Vel’Sharûn. Ao fim da manifestação, a alma dos vencidos é ofertada como adubo — e o portador sente, por um momento, a plenitude de um deus esquecido. Um com seu jardim. Um com sua dor.