[NÍVEL I] – Sussurro de Thamír: A lâmina vibra com uma frequência inaudível para os sentidos comuns, emitindo sussurros etéricos que ecoam nas frestas entre o visível e o velado. Sempre que desembainhada, Thamíriel reage à presença de ilusões, artifícios ocultos, entidades disfarçadas ou feitiços camuflados — não com alarme, mas com uma gentil resistência, como se recordasse ao mundo o que ele tentou esquecer. O portador sente esse sussurro como um arrepio na alma, uma intuição que guia seu olhar ao que está errado, como se a espada não cortasse a carne, mas a mentira.
[NÍVEL V] – Véu de Ascalon: Ao alcançar maior harmonia com Thamíriel, o portador se envolve num manto espectral prateado, que esvoaça suavemente mesmo na ausência de vento. Esse véu não é físico — é composto da rejeição da submissão, uma camada sutil entre a vontade e a dominação. Tentativas de enfeitiçar, seduzir, controlar ou enlouquecer o portador encontram ali uma barreira sem forma. Em combate, os olhos dos inimigos falham em seguir os movimentos reais, e magias que visam a mente simplesmente não encontram morada. Thamíriel não protege por comando: ela protege por afinidade.
[NÍVEL X] – Corte de Aestherya: Com um único movimento horizontal, como quem corta uma cortina invisível, Thamíriel abre um rasgo na estrutura entre mundos. Tudo que for atingido por este golpe — carne, espírito ou encantamento — não é destruído, mas suspenso, como se sua existência fosse questionada pela lâmina. O alvo entra num estado de pausa dimensional, onde não pode agir, reagir ou ser afetado. Não está morto, mas não está exatamente vivo. Nesse vazio cintilante, o tempo hesita, e o mundo se pergunta se aquilo ainda pertence a ele. O portador sente, por um instante, o poder de impor dúvida à própria realidade.
[NÍVEL XV] – Marcas de Elenvar: Conforme o laço entre portador e lâmina se aprofunda, runas de luz fluida surgem espontaneamente sobre a pele daquele que a carrega. Não são tatuagens, mas ecos da consciência da espada, que se gravam como pactos vivos. Cada marca pulsa em harmonia com a presença mágica ao redor: ao sofrer ataques místicos, essas runas absorvem parte da energia e a reciclam em clarões reflexivos, que purificam maldições, queimam o etéreo impuro ou alimentam o corpo com vigor místico. Em momentos críticos, essas marcas agem antes da mente, reagindo como um reflexo instintivo da própria Thamíriel. Ela guarda o corpo como quem vela por um elo sagrado.
[NÍVEL XX] – O Fio Entre os Mundos: Ao atingir o ápice de sua revelação, Thamíriel abandona qualquer limitação imposta por planos, reinos ou realidades. Quando erguida com firmeza por um coração que não teme o limiar, ela traça uma linha cortante que divide o impossível. O portador, por alguns instantes, torna-se um viajante do não-lugar — onde o tempo perde coesão, onde os nomes não têm peso, e onde até os deuses evitam pisar. Durante esse momento, nenhuma muralha, encantamento, dimensão paralela ou existência abstrata é suficiente para impedir seu avanço. Ele pode cortar ideias, matar lembranças, selar entidades forjadas em conceitos ou atravessar portais como quem rompe véus de seda.