O Talismã do Combate é um artefato lendário, forjado nos campos de guerra de eras esquecidas e imbuído com o espírito dos maiores guerreiros que já existiram. Ele é um amuleto simples, de aparência rústica, feito de uma liga metálica desconhecida que nunca enferruja nem se desgasta. Sua superfície é gravada com runas de proteção e força, e, no centro, repousa uma gema vermelha e pulsante, semelhante a um coração vivo. Quando o talismã é empunhado por um guerreiro digno, essa gema emite um brilho intenso, como se respondesse à fúria do combate. O Talismã do Combate foi criado para ser uma arma silenciosa e poderosa, concedendo ao portador habilidades extraordinárias durante a batalha. Ao usá-lo, o guerreiro experimenta um aumento de reflexos, velocidade e força física, como se cada movimento fosse guiado pela experiência de centenas de batalhas anteriores. Mais do que um simples amuleto de proteção, o talismã é um canal de energia marcial, tornando o portador um lutador implacável e quase impossível de ser derrubado em combate. Além de aprimorar as capacidades físicas, o talismã concede ao portador uma habilidade única chamada Olhos da Fúria, permitindo que ele antecipe os movimentos dos adversários e desvie de ataques quase como uma previsão de suas ações. Essa habilidade não é permanente; ativa-se apenas nos momentos de maior necessidade, quando o portador está prestes a sofrer um golpe mortal ou enfrenta adversários de força superior. Contudo, essa habilidade demanda energia vital, e aqueles que a usam em excesso podem acabar enfraquecidos e vulneráveis após a batalha. Uma característica marcante do Talismã do Combate é seu laço espiritual com os guerreiros que já o empunharam. Cada portador deixa uma parte de sua essência no talismã ao morrer, alimentando o poder da gema e passando suas habilidades para o próximo usuário. Isso cria uma espécie de vínculo ancestral, permitindo que o portador ouça sussurros de sabedoria e estratégias de batalha, como se os antigos guerreiros estivessem guiando sua mão em combate. Entretanto, o Talismã do Combate é também conhecido por sua maldição de sede de sangue. Ele exige que o portador o use apenas para combates dignos e honrosos; aqueles que o utilizam de forma injusta ou para fins egoístas começam a sentir uma necessidade crescente de lutar e derramar sangue. Esse desejo incessante pode se transformar em uma obsessão, levando o portador à loucura e, eventualmente, à autodestruição. Muitos guerreiros sucumbiram a essa maldição, transformando-se em fantasmas das batalhas, presos em um ciclo eterno de violência em seus próprios corações.