Golpe do Juízo Esmagado
Ao fechar os dedos do Punho Dourado com convicção total, uma onda sísmica de autoridade divina se ergue ao redor do portador, estalando o ar como aço sendo rasgado. O punho é então arremessado contra o chão ou contra o corpo de um inimigo, mas seu impacto não se limita ao físico: ele atinge o centro espiritual da existência. O alvo não apenas é lançado — ele sente o peso absoluto de ter desafiado algo maior que si. Ossos se fragmentam, encantamentos se rompem, pactos se desintegram. A energia liberada causa um efeito de julgamento, onde tudo ao redor entra em estado de submissão silenciosa, como se até o mundo esperasse por uma sentença. Se o golpe for contra um mentiroso, traidor ou portador de um juramento quebrado, o punho brilha em dourado vivo e o impacto se torna imparável, como a verdade sendo imposta à força.
Domínio de Ouro Partido
Ao erguer o Punho e girá-lo no ar com o braço estendido, Makuma — ou quem carrega sua vontade — ativa o antigo decreto de subjugação, um comando primal que impõe ao campo ao redor um mandato de inferioridade. Inimigos sentem seus membros pesarem como se estivessem sob a presença esmagadora de um trono. Técnicas grandiosas falham, feitiços são desviados antes mesmo de se completarem, e toda ação que represente rebeldia contra o portador é atrasada ou anulada. Não se trata de encantamento, mas da manifestação da ordem de um deus traído, que ainda exige reverência. Aliados também são afetados — mas não por fraqueza, e sim por uma reverência involuntária, como se estivessem diante de algo que sempre existiu acima deles.
Véu do Traidor Redimido
Ao concentrar a energia do Punho sobre o próprio corpo, o portador ativa a última memória de Makuma: a do instante em que percebeu que até os deuses caem — e que o maior poder está em reconhecer a própria ruína. Envolto por uma aura de ouro rachado, o portador se torna intocável por julgamentos mágicos e efeitos espirituais, pois já carrega em si o juízo dos céus. Ataques direcionados a sua alma, seu sangue ou sua história são absorvidos, e transformados em poder bruto armazenado na manopla. Após um tempo, essa energia pode ser liberada num único golpe que não visa o corpo — mas o símbolo do oponente. Exércitos perdem moral, estandartes se desfazem, ídolos ruem. O golpe quebra aquilo que dá sentido ao inimigo, reduzindo líderes a sombras e símbolos a poeira. O Punho Dourado de Makuma não é uma relíquia de guerra comum. Ele carrega o orgulho de um deus, a punição de um império e o eco de um erro cósmico. É mais que uma arma: é um lembrete de que até a divindade, quando corrompida, exige que o mundo inteiro se curve… ou seja quebrado.