Corte do Estigma Quebrado
Cada golpe do Punhal de Vitraestigma vai além de um simples corte físico — ele rasga a integridade espiritual do alvo, traçando fissuras invisíveis que se espalham pela aura como rachaduras em um vidro frágil. Esses estigmas se fixam como marcas vivas, pulsando com energia vítrea que lentamente drena a vitalidade e a força de vontade da vítima. Com o acúmulo de estigmas, o alvo passa a sentir uma sensação constante de fragmentação interna, como se pedaços de sua essência se desprendessem toda vez que tenta resistir. Para os mais sensíveis, essas marcas podem se manifestar como reflexos distorcidos no campo de visão, vozes sussurrantes que reforçam medos ocultos e memórias que sangram no momento errado.
Em mãos experientes, o portador pode usar os estigmas como âncoras para magias de manipulação mental, rituais de subjugação ou até para romper barreiras espirituais, escoando segredos guardados no fundo da mente. Cada golpe é mais do que uma ferida — é uma promessa de ruína fragmentada.
Reflexo Estilhaçado
Refletindo a natureza partida do vidro estelar, o Punhal de Vitraestigma permite ao portador conjurar imagens suas feitas de fragmentos de luz e sombra. Esses Reflexos Estilhaçados são duplicatas translúcidas, quebradas como cacos suspensos, que se movem em perfeita sincronia ou em total caos, conforme a vontade de quem os controla. Enquanto dançam ao redor do verdadeiro portador, confundem inimigos, absorvem ataques que poderiam ser fatais ou desviam golpes de forma ilusória, criando uma cortina de engano. Quem observa vê múltiplas versões do portador, todas movendo-se em ângulos impossíveis, como se um espelho tivesse sido arremessado ao chão e cada pedaço guardasse um fragmento de sua presença. Além da defesa, os reflexos podem ser usados para confundir guardiões arcanos, burlar detectores espirituais ou se projetar através de superfícies vítreas para aparecer em outro ponto — como se surgissem das rachaduras do mundo. Para assassinos treinados, cada reflexo é uma chance de atacar de um ponto cego, transformando o portador em um pesadelo fragmentado impossível de conter.
Véu de Vitraestigma
O ápice do poder do Punhal de Vitraestigma se manifesta quando o portador ergue a lâmina e invoca um redemoinho de fragmentos de vidro arcano ao seu redor. Esse Véu de Vitraestigma se espalha como uma neblina de partículas cortantes, refratando luz e som de forma distorcida. Para quem observa, a presença do portador se fragmenta em silhuetas que se sobrepõem, se desfazem e se recombinam a cada passo. Enquanto envolto pelo véu, o portador torna-se quase impossível de localizar com precisão — não apenas pela camuflagem visual, mas porque sua assinatura espiritual se quebra em ecos conflitantes, enganando rastreadores, sentinelas mágicas e caçadores espirituais. O Véu também deixa um rastro de partículas ilusórias: rastros falsos, pegadas que se bifurcam em direções opostas, ruídos de passos em corredores vazios. Quando o véu finalmente se desfaz, os fragmentos restantes podem se cravar no solo ou nas paredes como lâminas translúcidas, detonando em uma explosão de estilhaços cortantes se alguém ousar persegui-lo.
É mais do que uma habilidade de fuga: é a marca de quem se recusa a ser aprisionado — um espectro cortante que se move entre realidades, sempre protegido pelas rachaduras que ele mesmo cria.