[NÍVEL I] – Fragmento de Invenção: Pixarth libera pequenos espasmos de criação instintiva — fragmentos translúcidos de matéria se formam ao redor do portador, como se a própria realidade estivesse sendo esboçada. Cada vez que o portador executa uma ação, surge um efeito colateral criativo aleatório: um escudo feito de som, uma explosão de névoa metálica, ou até uma criatura efêmera que age por alguns segundos. Nada é previsível, mas tudo é funcional — o caos é aliado, não obstáculo. Essas manifestações têm vida breve, mas propósito direto, como se o próprio Pixarth estivesse aprendendo a criar ao observar seu portador. Em momentos de desespero, ele responde com criatividade pura — não lógica. A espada torna-se companheira caótica, e o combate, uma tela vibrante que se pinta sozinha.
[NÍVEL V] – Prisma das Realidades: Pixarth começa a alterar não só o entorno, mas o próprio conceito de permanência. O portador se vê refletido em superfícies que não existem, dobrando ângulos e cruzando espaços de formas irreais. Durante o combate, paredes se tornam passagens, o chão perde sentido, e as distâncias colapsam como miragens. Um golpe que deveria errar acerta por distorção. Uma defesa impossível é feita pela quebra do espaço-tempo momentâneo. Inimigos que observam o portador têm dificuldade em manter foco — a realidade parece “recarregar” a posição de Pixarth como se ele fosse uma falha graciosa no mundo. Essa habilidade não só protege, mas confunde, alterando as leis básicas de percepção. A física cede. E a dança começa.
[NÍVEL X] – Sinfonia da Matéria: Pixarth entra em ressonância com o plano físico e invoca três estruturas mutantes: um pilar ondulante que desvia magias, uma parede orgânica que absorve impactos, e uma esfera caótica que rebenta em pulsos energéticos. Essas criações duram enquanto o portador as mantiver com foco, e podem ser redesenhadas no calor da batalha. A cada reconstrução, elas vêm com variações inesperadas — o campo de batalha torna-se um quadro vivo onde o artista é o caos e a tinta é o universo.
[NÍVEL XV] – Tecido Escrito: O portador torna-se capaz de “rabiscar” realidades em tempo real. Com um gesto ou intenção clara, Pixarth projeta runas flutuantes de criação que, ao serem ativadas, reescrevem um evento em pequena escala. Um feitiço pode se transformar em chamas líquidas, uma flecha em uma serpente de vidro, um ataque físico em uma explosão de vento. É o domínio da tradução da intenção em existência, onde cada combate se torna uma performance criativa, e cada decisão, uma possibilidade infinita. O portador transcende o gesto. Agora, ele pensa — e Pixarth obedece. Runas líquidas se desenham no ar como estalactites vivas de criação. O tempo desacelera ao redor da lâmina enquanto cada ideograma flutua e se encaixa, escrevendo a próxima mudança do mundo.
[NÍVEL XX] – A Obra que Nunca Termina: Pixarth desperta seu verdadeiro estado: uma singularidade criativa pulsante que recusa qualquer forma estática. O portador entra em um estado de sincronia total com o núcleo da criação instável, onde cada segundo pode moldar o cosmos ao seu redor. Durante esse estado, Pixarth permite:
– Criar terreno onde não havia,
– Desfazer matéria sólida em cor pura,
– Transformar pensamento em criatura temporária,
– E reverter uma ação hostil ao seu estado de intenção inicial.
Por alguns instantes, o portador deixa de obedecer as leis do mundo e passa a escrever novas. A batalha torna-se poesia, e seus inimigos, apenas tons em uma tela prestes a ser sobrepintada.