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Clarion de Tarsviel

Em meio ao cair das eras, quando os céus ainda carregavam o peso dos votos entre deuses e reis, nasceu uma lâmina que não foi feita para vencer inimigos, mas para lembrar-lhes o que era certo antes do erro. A Clarion de Tarsviel não é uma espada comum — é o símbolo cristalizado da justiça que não grita, da honra que não precisa provar sua existência. Sua lâmina é fina como uma promessa sagrada e afiada como a verdade. Seu brilho não cega — revela. Forjada nas Fornalhas Suspensas de Yll’Taen por mestres que cantavam enquanto moldavam o metal, Clarion foi imbuída com o som da aurora, o primeiro clarim de cada manhã que anuncia o dia não com violência, mas com inevitabilidade.

— habilidades passivas

Luz do Voto Inabalável

Enquanto Clarion estiver embainhada ou repousando, seu portador emana uma aura de firmeza silenciosa. Aqueles ao seu redor sentem-se compelidos à honestidade, à postura reta e à reflexão. Mentiras tornam-se difíceis de sustentar, encantamentos ilusórios tremem e se desfazem, e pactos falsos desabam com o tempo. A presença da espada exige integridade até dos mais corrompidos — não pela força, mas pela vergonha súbita de não corresponder à expectativa da luz.

Sopro da Aurora Serena

Quando o portador age com compaixão em meio ao conflito, Clarion responde. Seus movimentos tornam-se mais rápidos, mais refinados, guiados não pelo instinto de combate, mas por uma elegância sagrada. A espada parece conduzir-se sozinha, desviando de ataques, cortando apenas o necessário, ferindo sem brutalidade. Cada estocada é uma resposta, nunca um ataque. Clarion não abre caminho pela destruição, mas pela correção.

Lamina do Coração Exposto

A lâmina de Clarion não corta carne em primeiro plano. Ela fere as intenções. Cada golpe bem-sucedido revela, mesmo que por breves segundos, os verdadeiros sentimentos do alvo: medo, orgulho, dúvida, inveja. O ferido é exposto, não fisicamente, mas emocionalmente. Isso enfraquece defesas mágicas ligadas a vontade, fé ou manipulação, pois a espada obriga o ser a encarar a si mesmo.

— habilidades ativas

Clarim da Verdade Dourada

Ao erguer a espada e cravá-la no chão ou projetá-la em gesto vertical, o portador invoca o Clarim — um chamado etéreo, quase inaudível, que ecoa dentro das almas, não nos ouvidos. Todos os presentes são forçados a sentir o peso de suas escolhas recentes. Aqueles que lutam por causas falsas perdem força, foco e convicção. Já os que estão firmes em propósito nobre ganham ímpeto, precisão e coragem. O campo de batalha se torna julgamento silencioso, onde o som do Clarion substitui a dúvida pela clareza absoluta.

Corte da Promessa Partida

Clarion traça no ar um arco de luz quando utilizada com intenção punitiva. Se o alvo violou um pacto, traiu um aliado, ou quebrou um voto, o golpe se torna imparável. A lâmina ressoa com o som de mil juramentos ruindo e atravessa qualquer proteção mágica ou divina vinculada à honra ou lealdade. O golpe não mata — mas remove o poder que foi sustentado pela promessa traída. Um rei perde sua autoridade. Um paladino perde seu elo com a fé. Um juramento se quebra… de forma definitiva.

Véu da Primeira Alvorada

Ao ser envolto por caos ou desespero, o portador pode ativar a última verdade da espada: o direito à redenção. Clarion irradia uma luz tênue e azulada, como o primeiro nascer do sol após uma longa noite. Inimigos ao redor sentem suas armas pesarem, suas mãos tremerem. O combate se desacelera, e por breves instantes, a luta para. Aquele que deseja recuar, pedir perdão ou cessar o conflito pode fazê-lo. Clarion não julga — apenas oferece uma nova chance. Uma única vez.

Lâmpada de Ugo

Chama da Resposta Perfeita

Ao segurar firmemente a lâmpada e pronunciar uma dúvida profunda — uma pergunta honesta, de peso existencial ou estratégico — o portador pode evocar a Chama da Resposta Perfeita. A chama de Ugo se ergue em forma fluida, moldando-se em um rosto de sabedoria e olhos cósmicos. Ela não responde diretamente, mas revela visões, sensações, enigmas encadeados. As respostas não são dadas — são sentidas.

Durante essa evocação, o portador pode:
– Descobrir o verdadeiro desejo de um inimigo,
– Antecipar eventos futuros de uma cena específica (como o movimento de um adversário),
– Decifrar segredos selados em objetos, lugares ou almas.

Porém, a resposta vem ao custo de algo: para cada revelação, uma dúvida antiga do portador é arrancada da alma — mesmo que ele não queira esquecê-la. O preço da sabedoria é o esvaziamento da dúvida.

Incandescência de Ugo

O portador pode acionar a chama interior da lâmpada para liberar um clarão dourado de energia mágica pura. Esta luz não é destrutiva em seu impacto físico, mas em seu efeito sobre o que está oculto. Ao ser liberada, ela dissipa ilusões, desfaz camuflagens mágicas, revela seres invisíveis, exorciza sombras, e força qualquer criatura nas proximidades a enfrentar sua verdadeira forma interior. Mesmo magos protegidos por encantamentos ancestrais sentem suas máscaras ruírem diante da Incandescência. Criaturas etéreas se retorcem, amaldiçoados perdem o véu que os mantinha estáveis, e até mesmo artefatos antigos expõem segredos gravados em sua essência. Entretanto, quanto mais tempo a luz permanece ativa, mais o portador começa a ver além do que deveria. Sussurros do próprio Ugo aparecem nas bordas da visão. O perigo não é apenas revelar os outros — é revelar a si mesmo.

Contrato do Fogo Eterno

Ao colocar a lâmpada entre duas partes e acendê-la com uma palavra selada, o portador pode invocar o Contrato do Fogo Eterno, uma antiga maldição-juramento supervisionada pela consciência de Ugo. Qualquer acordo feito sob a luz azul da chama será eternamente válido — desde promessas de lealdade até trocas místicas, pactos entre seres vivos e mortos, ou alianças com entidades. Se qualquer lado quebrar o pacto, a lâmpada acenderá sozinha, e a chama se tornará juiz e executor. A punição virá sem aviso, na forma de maldições ardentes, rompimento de essência mágica ou perda daquilo que foi oferecido no juramento. A assinatura do contrato não é escrita — é marcada na alma, e reconhecida por todas as coisas com consciência espiritual. Por isso, sábios e reis respeitam profundamente a presença da Lâmpada de Ugo em uma mesa de negociações. Pois onde ela brilha… até as mentiras tremem.

Grimório de Lythra

O Grimório de Lythra não possui capa, não possui páginas no sentido tradicional, tampouco responde a comandos ou encantamentos. Ele paira no ar como uma constelação fragmentada de sabedoria, com folhas soltas orbitando seu núcleo e anéis de runas girando em silêncio. Seu conteúdo é mutável, inconstante — mas não por indecisão, e sim porque Lythra é a memória viva daquilo que nunca foi dito, mas sempre existiu. Criado a partir das ideias que antecederam a linguagem e das emoções que resistiram ao esquecimento, o Grimório de Lythra não ensina: ele desperta.

— HABILIDADES PASSIVAS

Runas da Reversão Não Intencional

As runas que giram ao redor do Grimório mudam constantemente, como se lessem a estrutura invisível da realidade ao redor. Sempre que uma magia é lançada com intenção hostil contra o portador, há uma chance do feitiço recuar espontaneamente, como se o próprio universo rejeitasse o que está para acontecer. Não é reflexo mágico — é o mundo “lembrando” que aquilo não deveria ocorrer. O feitiço desfaz-se como névoa, retornando à intenção que o gerou e, por vezes, ferindo seu conjurador com sua própria dúvida.

Vértice de Eco-Memória

Na presença do grimório, o tempo passa a se comportar de maneira instável. Locais carregados de história tornam-se mais densos, e palavras ditas ganham permanência. Feitiços já utilizados no ambiente, emoções projetadas e ações realizadas deixam rastros emocionais e mágicos que podem ser “sentidos” pelo portador. Ao caminhar, o usuário pode acessar flashes do que ocorreu naquele local — não como visão, mas como sensação e certeza. Lythra não mostra o passado. Ela o revive na pele.

Letra Submersa do Indizível

Enquanto o grimório estiver ativo, os feitiços que o portador conjura ganham profundidade semântica. Encantamentos que seriam simples ganham efeitos ocultos, camadas adicionais e reações imprevisíveis, pois as palavras usadas ao conjurá-los ressoam com significados esquecidos. Um escudo se torna uma muralha ancestral, uma luz se transforma em revelação absoluta. Aquilo que é dito com a voz é multiplicado por aquilo que está escondido no coração.

— HABILIDADES ATIVAS

Verso da Ruptura Lenta

O portador recita um fragmento de um poema perdido — não como uma fórmula, mas como um lamento escrito por aqueles que tentaram nomear o tempo. Ao ser pronunciado, o alvo é tomado por uma dissociação progressiva da realidade: suas magias falham, seus pensamentos colapsam em contradição, e a lógica ao redor se desfaz lentamente, como papel em chamas. A vítima não sofre dano direto, mas entra em um estado de colapso semântico, incapaz de distinguir o real do irreversível.

Palavra Nulificada

Com um gesto simples, o portador pode apagar uma única palavra da realidade próxima. Pode ser “fogo”, “cura”, “velocidade”, “desejo” — qualquer conceito que esteja ativo. Ao ser apagada, todas as instâncias mágicas, físicas e emocionais que contenham essa palavra deixam de existir ou colapsam. Uma criatura que vive pelo “ódio” pode cair em confusão. Um encantamento de “fogo” se dissolve. Um juramento que dependa de “fé” desaparece. O mundo, por instantes, aceita que aquela ideia nunca existiu ali.

Manifestação de Lythra

Ao abrir o grimório completamente, as páginas orbitais se alinham, as runas entram em sincronia, e uma figura translúcida — sem rosto, composta por palavras vivas — se ergue atrás do portador. Essa manifestação flutua e murmura, projetando memórias adormecidas sobre todos os presentes. Inimigos vêem cenas que negaram, momentos que esqueceram de propósito, ou verdades que enterraram. Aliados revivem lições, juras, amores perdidos e forças que pensavam extintas. Durante esse breve tempo, a batalha para. Porque cada um está lutando contra ou por algo que retorna com força total.

Bastão Astronômico de Kephrion

Forjado no ventre de uma estrela moribunda e alinhado às equações celestiais dos primeiros mundos, o Bastão Astronômico de Kephrion é mais que um foco de poder — é um registro vivo das órbitas da existência. Seu cubo giratório não é decorativo: ele reproduz em miniatura a dança dos corpos celestes e as flutuações das linhas do destino. Aquele que o empunha não lança feitiços ao acaso — ele invoca harmonia, movimento perfeito, respostas ocultas nas constelações silenciosas. Ele não domina o céu. Ele ouve o que o céu tem a dizer.

— HABILIDADES PASSIVAS

Rota Celeste Inviolável

Enquanto o bastão estiver ativo, o portador passa a se mover como se cada gesto já estivesse previsto por um mapa invisível. Seus passos seguem linhas que não existem no chão, mas no firmamento, como se caminhasse sobre a projeção de constelações ocultas. Golpes se tornam inevitáveis, desvios parecem coreografados por forças maiores, e feitiços fluem com uma harmonia inexplicável. Mesmo em meio ao caos, há um silêncio ao redor do portador, como se o universo — por um instante — respirasse.

Memória Estelar

Fragmentos de existências que já colapsaram, de escolhas que nunca foram feitas, e de estrelas que jamais nasceram se acumulam no interior do bastão como arquivos vivos. Quando o portador hesita, quando o destino se bifurca, ele vê — não com os olhos, mas com a alma — lampejos do que poderia ter sido. Essas visões o guiam com precisão quase divina, permitindo que transforme erros em acertos antes mesmo de cometê-los. O bastão não prevê o futuro. Ele reconhece possibilidades desperdiçadas.

Gravidade do Inevitável

A presença do bastão altera a percepção do mundo ao redor. Criaturas que se aproximam sentem-se puxadas não por força física, mas por uma gravidade psíquica ancestral. Vontades se curvam, certezas vacilam, magias se tornam instáveis. O próprio espaço ao redor parece desacelerar e ceder ao campo gravitacional daquilo que é inevitável. Tentativas de resistir à maré do destino tornam-se frágeis, pois a realidade reconhece que ali, diante daquele bastão, o que deve acontecer… acontecerá.

— HABILIDADES ATIVAS

Mapeamento dos Destinos Ressonantes

Com um toque do bastão no chão e um comando silencioso, linhas de luz se formam no ar como traços de tinta estelar, conectando todas as presenças ao redor em um diagrama fluido. Essas linhas vibram com emoções reais: fidelidade, raiva, saudade, medo, esperança. O portador pode manipulá-las, forçando vínculos a se romperem ou a se fortalecerem, interferindo diretamente na estrutura emocional de aliados e inimigos. É um feitiço de engenharia sentimental — uma constelação viva de vínculos visíveis e, portanto, vulneráveis.

Anel de Kephrion

Ao girar o bastão, orbes surgem como luas ao redor de um planeta, cada uma contendo uma função mágica simbólica: proteção, controle, conhecimento, fluxo. Esses orbes orbitam o portador, reagindo automaticamente a ameaças, desviando feitiços, dissipando encantamentos e fortalecendo aliados com toques sutis de energia ordenada. A rotação muda com o estado emocional e o ritmo da luta, como se o bastão lesse a maré invisível do campo de batalha.

Chave de Celeth-Khalem

Ao ativar o bastão e traçar um círculo com a ponta, uma abertura se forma como um ponto de dobra dimensional suave. O portador atravessa o espaço em uma linha reta impossível, ressurgindo segundos depois em outro lugar. O salto não é apenas espacial — é temporalmente sutil, permitindo ao portador agir como se estivesse fora do tempo por um breve momento. Quando retorna, o mundo à sua volta parece desacelerado, e todos percebem que ele veio de um lugar entre os momentos, onde nenhuma flecha o alcança, nenhum pensamento o detém.

Vontade de Nyrelya

A Vontade de Nyrelya não é um cajado comum. Ele não conjura feitiços, ele insinua afetos esquecidos, desejos não ditos, emoções que resistem mesmo sob dor. Criado a partir da essência da própria Nyrelya, deusa dos vínculos sutis e do afeto velado, este artefato vivo se curva apenas diante daqueles capazes de amar mesmo em meio ao caos. Mais do que uma arma, ele é um espelho do coração. Ela revela o que permanece em silêncio dentro de cada um. E mesmo entre guerreiros, ela sussurra uma verdade esquecida.

— HABILIDADES PASSIVAS

Laço Irrecusável

Enquanto o portador sustenta a Vontade de Nyrelya, a presença dele provoca uma empatia silenciosa nos que o cercam. Inimigos sentem dificuldade em executar ações letais diretamente contra ele nos primeiros instantes de combate, como se algo íntimo os impedisse de feri-lo. Essa aura não é encanto mágico, mas a manifestação crua da humanidade restaurada pela presença do cajado — os instintos hesitam.

Semente dos Sentimentos Ocultos

Quando alguém próximo ao portador sofre, uma pequena flor espiritual brota em torno da vítima, invisível a olho nu, mas sentida como calor emocional súbito. A cada ato de dor, dúvida ou perda ao redor, a Vontade de Nyrelya absorve a emoção, acumulando energia sutil que pode ser convertida depois em poder restaurador, manipulação afetiva ou intensificação emocional nos feitiços seguintes.

Voz das Conexões Quebradas

O cajado permite ao portador sentir as relações próximas que foram rompidas violentamente — laços de sangue traídos, amizades partidas, amores esquecidos, pactos negados. Essa percepção se manifesta como ecos sutis ao redor, permitindo antecipar ataques, detectar mentiras emocionais e enfraquecer magias que se baseiem em dominação, ódio puro ou egoísmo cego.

— HABILIDADES ATIVAS

Lamento de Nyrelya

Ao tocar o chão com a ponta do cajado e permanecer em silêncio por um breve instante, o portador emite uma onda etérea de afeto reprimido que se espalha como uma canção que não se escuta com os ouvidos. Os inimigos são tomados por memórias de perda, dúvida e ternura enterrada, vacilando ou até recuando, enquanto aliados próximos têm seus corações fortalecidos. Emoções verdadeiras florescem, e a frieza estratégica se desfaz. Muitos caem em pranto, outros apenas param.

Encanto Vínculo-Semente

Apontando o cajado em direção a dois alvos, o portador cria entre eles um vínculo emocional artificial, baseado em ressonâncias afetivas profundas. Por um curto tempo, ambos passam a sentir as emoções um do outro — dor, medo, desejo, raiva ou ternura — e qualquer dano ou cura sofrido por um é parcialmente transferido ao outro. Pode ser usado para proteger, enfraquecer, ou fazer com que um guerreiro sinta o peso das escolhas do inimigo. Às vezes, apenas entender já muda tudo.

Flor da Ressonância Final

Ao ativar o cajado em seu último limite emocional, o portador se envolve em uma aura viva feita de luz rósea e folhas translúcidas. Em um gesto de absoluta vulnerabilidade, ele se entrega à dor do outro, abrindo sua alma — e nesse instante, nenhum ataque direto pode ser feito contra ele sem que o agressor reveja seus próprios traumas, perdas e decisões. Quem ataca, o faz com culpa. Quem desiste, encontra paz. E quem o ouve… pode, pela primeira vez, ouvir a si mesmo em seus limites gerais.

Mandamento da Ruína

A espada amaldiçoada conhecida como Mandamento da Ruína não é uma arma forjada, mas sim esculpida a partir do conceito da quebra irrevogável. Sua lâmina vibra com as vozes de pactos traídos, promessas violadas e leis cósmicas abandonadas. Ela não escolhe guerreiros — escolhe ruínas ambulantes: seres que já foram quebrados por dentro e ainda assim se movem. Portá-la não é empunhá-la. É carregar a sentença viva do fim dos vínculos e dizimar tudo que está a sua frente, sem chance de retorno.

— HABILIDADES PASSIVAS

Peso do Juramento Quebrado

Enquanto empunhada, a espada impõe uma aura silenciosa ao redor do portador. Todas as criaturas próximas sentem o peso de seus próprios pactos, promessas e mentiras. Aliados e inimigos são afetados por uma tensão invisível, que sufoca conjuradores, falsifica premonições e trava habilidades que dependam de confiança mútua ou fidelidade a um código. Ao quebrar uma aliança ou recusar uma missão sagrada, o portador torna-se ainda mais poderoso — pois alimenta a lâmina com deslealdade.

As Farpas do Compromisso Esquecido

Qualquer criatura que tente proteger ou interceder por outra na presença do Mandamento sofre pequenas rupturas em sua essência. Escudos se racham, bênçãos se corrompem, e vínculos protetores se tornam frágeis como papel molhado. A espada, mesmo imóvel, rastreia relações artificiais, punindo qualquer tentativa de sacrificar-se por outro com sofrimento proporcional ao vínculo invocado.

Espectro do Juris-Nulo

A simples presença do Mandamento confunde entidades de julgamento — divindades, espíritos, inquisidores e guardiões cósmicos hesitam diante de seu brilho entorpecente. Eles perdem autoridade no campo de batalha, suas bênçãos falham com maior frequência, e suas sentenças se contradizem ou evaporam, como se a própria lógica tivesse sido corrompida. A espada arrasta consigo uma sensação de tribunal abandonado, onde não há acusador, apenas ruínas.

— habilidades ativas

Declaração do Vazio

Com um movimento horizontal lento, a lâmina emite uma onda escura, carregada de energia sem forma, que apaga qualquer encantamento, bênção ou vínculo conjurado nos últimos instantes. Não é dissipação — é revogação. O que foi feito se desfaz como se jamais tivesse ocorrido. Casamentos místicos são rompidos. Pactos de sangue são esquecidos. Contratos selados em eternidade se desfazem como poeira. O mundo parece esquecer que aquilo existiu.

O Julgamento Rachado

Ao erguer a lâmina e tocar o chão com a ponta, o portador convoca as sombras daqueles que quebraram promessas no passado — não fantasmas, mas eco-lembranças de seus próprios erros. Essas figuras envolvem o inimigo, não para atacá-lo fisicamente, mas para afligi-lo com peso emocional, visões e falhas ocultas. Durante esse tempo, a vítima perde foco, erra conjurações, e sua defesa espiritual colapsa, como se seus próprios pecados começassem a devorá-la por dentro.

Corte da Causa Final

Um único golpe, lançado com ambas as mãos e em completo silêncio, carrega o poder não do impacto, mas da inevitabilidade. O corte ignora resistências, armaduras e escudos místicos, pois não visa a carne ou a energia — visa o motivo. Ao atingir o alvo, o Mandamento rompe a razão pela qual ele luta: a missão, o juramento, o amor, a vingança, o dever. O golpe cria uma fenda existencial, deixando o inimigo sem propósito claro por longos instantes — transformando o mais feroz guerreiro em um eco hesitante, que pode facilmente ser derrotado em luta.

Ígnea de Vaurion

Fulgor de Nurhal

Ao erguer a manopla e abrir os dedos em direção ao inimigo, os veios arcanos que percorrem a estrutura da Ígnea brilham com intensidade crescente, pulsando como um coração à beira da implosão. Em resposta, um feixe incandescente é liberado, não como fogo comum, mas como uma rajada pura de energia cósmica, extraída diretamente do fragmento da estrela caída, o Núcleo de Nurhal. O raio não queima — ele aniquila a estrutura da matéria, corroendo o que toca com uma luz que sangra o tecido da realidade. Magias são desintegradas ao contato, armaduras se partem como cascas de cera, e até a luz parece se curvar ao poder liberado. Ao fim da descarga, a atmosfera estremece com um sopro profundo, como se o próprio ar tivesse sido castigado por desafiar os céus.

Engrenagem da Vontade

Com um comando mental, o portador ativa o núcleo interno da Ígnea, que gira sobre si mesmo em um movimento hipnótico, reconfigurando os circuitos de condução mágica dentro da manopla. Essa rotação reverte o tipo de energia conjurada no campo de batalha. Chamas se tornam vapor, gelo se transforma em descarga térmica, venenos viram névoa purificadora — e o caos se dobra à racionalidade da máquina. O portador pode agarrar uma magia hostil e redirecioná-la em forma invertida, não como reflexo, mas como reinterpretação pura do fenômeno arcano. A manopla não apenas bloqueia: ela entende, desmonta e reconstrói a essência daquilo que a ameaça.

Memória da Primeira Forja

Com um toque no chão ou em um artefato próximo, a Ígnea ativa a essência adormecida da Primeira Forja de Vaurion, liberando pequenas faíscas conscientes que se espalham como serpentes de calor encantado. Essas chamas caminham pelo campo com propósito — não incendeiam ao acaso, mas buscam o que precisa ser transformado. Podem reparar armaduras, cauterizar feridas, reativar encantamentos esgotados ou, ao contrário, incinerar relíquias corrompidas, maldições antigas ou vínculos mágicos degenerados. São fagulhas com juízo próprio, criadas por Vaurion não para destruir, mas para aprimorar a realidade com a clareza do fogo sagrado. Ao seu redor, o calor não fere, mas revela — mostrando inscrições esquecidas, circuitos ocultos, verdades enterradas sob a poeira do tempo. A Ígnea de Vaurion não é uma arma de fúria. É um catalisador da mente desperta, do intelecto incendiado pela necessidade de criar e dominar sem destruir. Ela não serve a quem deseja o caos — apenas àqueles que desejam entender o fogo… e transformá-lo.

Leque Cerimonial de Kazenokami

Shinzoku no Arashi

Ao abrir o leque com um gesto firme e cerimonial, o portador invoca correntes de ar ancestrais que não se veem com os olhos, mas se sentem na alma. Elas dançam entre os corpos e pensamentos dos presentes, como juízes invisíveis, arrancando das mãos a violência contida. O campo se transforma em uma espiral de pétalas etéreas e vento cortante que não fere a carne, mas dilacera a intenção hostil, forçando até mesmo os mais brutais a cessarem sua fúria. Criaturas de energia, magia ou espírito vacilam, perdendo forma ou sendo dispersadas como poeira ao sol nascente. O mundo silencia, como se os próprios deuses escutassem.

Kaze no Utsuroi 

Com um giro do leque e um movimento quase imperceptível do pulso, o corpo do portador se dissipa como névoa iluminada pela manhã. Em um instante, ele já não está mais onde estava, e onde reaparece, o ar é cortado por um estrondo seco — como a despedida de um trovão contido. Nenhum obstáculo o impede, pois o vento não conhece muros. O inimigo sente que não luta contra alguém presente, mas contra uma ausência fluida. E se alguém estivesse para morrer, o vento o substituiria, desviando o destino com a leveza de uma folha solta.

Kaze no Shōmei 

Ao erguer o leque aberto ao céu e mantê-lo suspenso, o ar ao redor se detém por um segundo eterno. As nuvens giram lentamente, os sussurros do mundo se condensam em um sopro único, e os Quatro Ventos Ancestrais descem. Cada um carrega uma verdade esquecida, uma lembrança enterrada, uma promessa quebrada. Todos os presentes são desnudados, não de roupas, mas de máscaras — ilusões, mentiras e disfarces se dissolvem sem escândalo, apenas com a dignidade do inevitável. Os que lutam por algo sincero sentem a brisa abençoar seus pulmões, e os que vivem em negação são tomados por um peso invisível, como se o vento lhes cobrasse aquilo que jamais foi dito. O leque fecha em seguida, e o mundo continua — transformado.

Fio de Thamud

Véu da Ruína Costurada
Quando Caelin finca o Fio de Thamud na areia, o vento das Ermas silencia, como se o próprio deserto prendesse a respiração. Veios de luz se acendem sob as dunas, serpentinas de energia trâmica que se erguem como cobras encantadas. Cada fio se enrosca nos tornozelos e pulsos dos inimigos, ligando-os uns aos outros, como marionetes presas ao mesmo tear invisível. Dizem que quem olha para baixo nesse momento vê fragmentos de seus futuros projetados na areia, tremulando como miragens. A dor de um se torna a dor de todos. Cada corte, maldição ou fraqueza se espalha como fogo em palha seca. Aqueles que tentam fugir sentem a Trama se apertar em torno de seus corações, lembrando-os de que não há fuga de um destino costurado pelas Ermas.

Corte do Fado Desfiado
Sob o sol escaldante ou as estrelas frias das dunas, Caelin ergue o Fio como se empunhasse o próprio fio da vida de seu inimigo. Quando desfere o golpe, o ar silva como um pergaminho rasgado. Mas o som real vem de dentro: é o sussurro da Trama se partindo, como se as linhas invisíveis que sustentam o futuro da vítima fossem cortadas uma a uma. Não há sangue de imediato. O corpo hesita, preso entre o que é e o que já não deveria ser. Então a ferida se abre, exalando um calor seco, como se fragmentos de sorte, memórias e possibilidades escapassem para o vento. Nem a mais poderosa magia de cura consegue remendar o que foi desfiado — pois a própria linha do destino foi alterada para sangrar até que Caelin decida selá-la… ou esquecer-se dela.

Deserto dos Fios Eternos
A habilidade suprema, evocada apenas quando Caelin aceita o risco de tornar-se parte inseparável das Tramas. O Fio de Thamud é erguido aos céus, reluzindo como uma agulha que costura céu e terra. O ar treme, carregado de um sussurro antigo — o Canto dos Véus, herdado de Ythalos. Em resposta, o solo se abre em rachaduras cintilantes. Filamentos de luz dourada, vermelha e prateada brotam, rastejando pelas dunas como raízes vivas. Em segundos, um vasto labirinto se forma, envolvendo inimigos e aliados num mosaico pulsante de linhas. Dentro desse domínio, Caelin sente cada batida de coração, cada passo hesitante, cada sopro de dúvida — pois todos estão presos no tapete de destinos que ele mesmo costurou. Para quem ousa atacar, as linhas se torcem, devolvem golpes, desviam lâminas. Para quem tenta fugir, as dunas se erguem em muralhas de areia viva, empurrando-os de volta ao centro. E, quando Caelin assim desejar, o Deserto dos Fios Eternos se fecha como uma tumba de luz e silêncio, devorando tudo que não pertence à sua vontade.

Nehushtan

Ars Magna

A “Grande Obra” da alquimia que transcende os limites da carne e da razão ao possibilitar um veículo divino. Aquele que empunha o cetro é tomado por uma gnose silenciosa que o aproxima dos mistérios divinos, tornando-se capaz de canalizar uma variedade de patronos e emanações celestiais que jazem entre véus ocultos da realidade. Essa habilidade confere um bônus de +V de SABEDORIA e FÉ, aprimorando drasticamente a aplicação e absorção de conhecimentos esotéricos, além de abrir caminhos espirituais antes vedados à mente comum e canais entre artefatos ou entidades etéreas.

Convergência

O ápice do controle e da coragem diante do indizível. O cetro permite ao usuário canalizar grandes fontes de energia selvagem num só fluxo coeso, condensada pela própria pressão espiritual do invocador. O alinhamento interno do numinoso o torna capaz de atrair, moldar e lançar vetores de pura energia celestial com velocidade e precisão ampliados, a intenção acumulada e convertida em atos de cura concentrados ou serpentes como mercúrio ígneo, corroendo barreiras físicas e mágicas como uma energia viva. Concede um bônus de +V em DESTREZA e PRECISÃO, refinando a manipulação energética em um ritmo contundente. Ao invés disso, pode manifestar sua energia de maneira difusa na forma de ondas vibracionais destrutivas, emitindo estilhaços de ressonância que fragmentam estruturas, rompem defesas e distorcem os alicerces do mundo, usando +X em FORÇA em seus impactos.

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