Raio de Zeus
Cada golpe da Montante não é apenas aço contra carne, mas um chamado direto ao firmamento. Quando o portador desfere um ataque, a lâmina traça um clarão no ar, marcando o inimigo como alvo do céu. Um raio colossal despenca imediatamente sobre o ponto atingido, fundindo o golpe físico com a cólera dos céus. O impacto faz o chão se despedaçar, deixando crateras fumegantes e o ar carregado de ozônio. O som do trovão reverbera como um decreto divino, ensurdecendo e atordoando os que se aproximam. Inimigos mais fortes atraem descargas mais violentas, como se o próprio Zeus reconhecesse o desafio e respondesse com sua fúria redobrada.
Colosso Celestial
Ao fincar a Montante no solo, o portador desperta a herança titânica aprisionada em sua forja. Correntes etéreas douradas se erguem em volta, como se estivessem prendendo uma força ancestral que, por alguns instantes, flui para o guerreiro. Sua estatura aumenta, seus músculos se dilatam e sua voz se transforma em trovão. Cada movimento da espada faz o solo tremer, rachaduras se espalham como relâmpagos pela terra, e os inimigos sentem a pressão esmagadora de estar diante de algo que não é mais humano. Enquanto o efeito dura, os golpes são capazes de despedaçar muralhas, derrubar criaturas colossais e afastar multidões apenas pelo impacto das ondas sísmicas criadas.
Juízo do Olimpo
Ao erguer a espada para os céus, o portador invoca o tribunal dos deuses. Nuvens negras se condensam instantaneamente, escondendo a luz do sol, e trovões começam a rasgar os céus em cadência, como um coro celestial. Então, colunas de relâmpago dourado caem em uníssono sobre os inimigos marcados como indignos. Cada descarga não é apenas um ataque físico, mas uma sentença espiritual: ela queima a coragem, destrói a confiança e mina a própria vitalidade dos atingidos. Aqueles que sobrevivem são marcados com símbolos incandescentes em sua pele, cicatrizes que lembram a todos que ousaram desafiar o julgamento divino.
Fenda dos Céus
A Montante é erguida com ambas as mãos e, num arco poderoso, sua lâmina corta além do visível. O espaço diante do portador se abre em uma fenda de luz, como se o céu tivesse sido rasgado por dentro. A fenda avança em linha reta, atravessando fileiras inteiras de inimigos, fatiando tanto matéria quanto energia mágica. Quando a fenda finalmente se fecha, uma explosão de ventos sagrados se expande, lançando adversários ao longe, destruindo edificações frágeis e deixando no ar uma cintilação dourada que demora a desaparecer. Esse golpe é temido não apenas pela destruição que causa, mas porque ele revela, ainda que por um instante, a vastidão do cosmos que repousa por trás do firmamento.
Apoteose
No auge de seu poder, a Montante do Olimpo transforma o portador em algo além da carne. O corpo se envolve em chamas douradas, cada veia pulsa com trovões, e os olhos se tornam fagulhas incandescentes como estrelas. Cada movimento da espada é acompanhado por múltiplas rajadas de energia divina, como se o Olimpo inteiro guerreasse em uníssono com o portador. As investidas destroem exércitos, criando crateras incandescentes, e a própria realidade parece tremer ao redor, como se a presença de um deus encarnado rasgasse os limites do mundo. Ao fim desse estado, quando o corpo já não pode suportar a sobrecarga, um último raio desce do firmamento, iluminando tudo como um sol efêmero e gravando no campo de batalha o selo dos deuses: um lembrete de que os mortais jamais deveriam desafiar o Olimpo.