[NÍVEL I] – Brasa da Memória Queimada: Minus sente o calor do que foi perdido. Seu corpo carrega marcas antigas que brilham quando em perigo, como brasas adormecidas que reacendem. Essas chamas não queimam a carne, mas o tempo — e permitem que Minus repita um movimento feito segundos antes, como se ecoasse em dois momentos ao mesmo tempo. Um golpe errado pode se corrigir. Uma falha pode ser reescrita. A realidade hesita diante de alguém que já esteve ali antes, mesmo que nunca tenha chegado.
[NÍVEL V] – O Reflexo dos Mil Avatares: Ao atingir este estágio, Minus começa a manifestar fragmentos dos muitos que já foi. Durante combates ou momentos de tensão, sua silhueta se sobrepõe com breves imagens translúcidas de outras versões de si — um guerreiro em armadura solar, um monge de pele estrelada, uma criança com olhos de profeta. Esses reflexos não são ilusões. Cada um deixa traços, influências: golpes extras, defesas que não foram feitas por ele, frases ditas em línguas mortas que causam impacto psíquico. Minus torna-se muitos em um só corpo, e o inimigo jamais sabe com qual versão está lutando.
[NÍVEL X] – Julgamento de Avel-Kaor: Minus evoca parte de sua herança mais oculta — o direito divino de julgar os que afrontam o equilíbrio. Um círculo dourado de símbolos arcanocósmicos se abre sob seus pés e ergue pilares etéreos ao redor do campo. Os inimigos marcados têm sua essência exposta: pecados não cometidos, intenções veladas, futuros condenados. Durante essa manifestação, Minus pode selar habilidades, inverter ações futuras e forçar a alma do oponente a sentir o peso de seus próprios destinos. Não há escapatória para quem foi visto por Avel-Kaor. O julgamento já aconteceu. Estão apenas vivendo sua sentença.
[NÍVEL XV] – Corpo dos Eternos Quebrados: O corpo de Minus começa a recusar as leis naturais. Quando ferido, fragmentos de energia divina se libertam, curando-o parcialmente e explodindo como constelações instáveis ao redor. Partes do seu corpo se moldam com traços de outros seres celestes — um braço envolto em névoa primordial, olhos que brilham com a luz de galáxias mortas, pele que pulsa com escrita sagrada. Ele torna-se um fenômeno em desequilíbrio, um relíquia viva que os próprios deuses perderam o direito de possuir. Ataques contra ele têm chance de se perder, se apagar ou até retornar ao emissor como se o cosmos reagisse para proteger o que não deveria estar mais aqui.
[NÍVEL XX] – O Nome Esquecido pelas Estrelas: Minus finalmente recorda seu verdadeiro título — não um nome, mas um som antigo, uma vibração que sustentou mundos inteiros. Ao proferi-lo, mesmo que em silêncio, todo o plano ao redor se curva, como se a criação reconhecesse seu criador. Durante esse ápice, ele torna-se invulnerável ao conceito de morte, mesmo que sua carne caia. Seus gestos moldam a realidade como escultura em areia: um inimigo pode esquecer como se respira, uma maldição pode ser redesenhada em bênção, e o tempo pode parar para observá-lo. Minus deixa de ser um ser — ele torna-se uma ideia, uma presença que jamais será apagada. E quando finalmente desaparece do campo, só resta o silêncio… e o pressentimento de que ele voltará. Sempre.