A espada amaldiçoada conhecida como Mandamento da Ruína não é uma arma forjada, mas sim esculpida a partir do conceito da quebra irrevogável. Sua lâmina vibra com as vozes de pactos traídos, promessas violadas e leis cósmicas abandonadas. Ela não escolhe guerreiros — escolhe ruínas ambulantes: seres que já foram quebrados por dentro e ainda assim se movem. Portá-la não é empunhá-la. É carregar a sentença viva do fim dos vínculos e dizimar tudo que está a sua frente, sem chance de retorno.
— HABILIDADES PASSIVAS
Peso do Juramento Quebrado
Enquanto empunhada, a espada impõe uma aura silenciosa ao redor do portador. Todas as criaturas próximas sentem o peso de seus próprios pactos, promessas e mentiras. Aliados e inimigos são afetados por uma tensão invisível, que sufoca conjuradores, falsifica premonições e trava habilidades que dependam de confiança mútua ou fidelidade a um código. Ao quebrar uma aliança ou recusar uma missão sagrada, o portador torna-se ainda mais poderoso — pois alimenta a lâmina com deslealdade.
As Farpas do Compromisso Esquecido
Qualquer criatura que tente proteger ou interceder por outra na presença do Mandamento sofre pequenas rupturas em sua essência. Escudos se racham, bênçãos se corrompem, e vínculos protetores se tornam frágeis como papel molhado. A espada, mesmo imóvel, rastreia relações artificiais, punindo qualquer tentativa de sacrificar-se por outro com sofrimento proporcional ao vínculo invocado.
Espectro do Juris-Nulo
A simples presença do Mandamento confunde entidades de julgamento — divindades, espíritos, inquisidores e guardiões cósmicos hesitam diante de seu brilho entorpecente. Eles perdem autoridade no campo de batalha, suas bênçãos falham com maior frequência, e suas sentenças se contradizem ou evaporam, como se a própria lógica tivesse sido corrompida. A espada arrasta consigo uma sensação de tribunal abandonado, onde não há acusador, apenas ruínas.
— habilidades ativas
Declaração do Vazio
Com um movimento horizontal lento, a lâmina emite uma onda escura, carregada de energia sem forma, que apaga qualquer encantamento, bênção ou vínculo conjurado nos últimos instantes. Não é dissipação — é revogação. O que foi feito se desfaz como se jamais tivesse ocorrido. Casamentos místicos são rompidos. Pactos de sangue são esquecidos. Contratos selados em eternidade se desfazem como poeira. O mundo parece esquecer que aquilo existiu.
O Julgamento Rachado
Ao erguer a lâmina e tocar o chão com a ponta, o portador convoca as sombras daqueles que quebraram promessas no passado — não fantasmas, mas eco-lembranças de seus próprios erros. Essas figuras envolvem o inimigo, não para atacá-lo fisicamente, mas para afligi-lo com peso emocional, visões e falhas ocultas. Durante esse tempo, a vítima perde foco, erra conjurações, e sua defesa espiritual colapsa, como se seus próprios pecados começassem a devorá-la por dentro.
Corte da Causa Final
Um único golpe, lançado com ambas as mãos e em completo silêncio, carrega o poder não do impacto, mas da inevitabilidade. O corte ignora resistências, armaduras e escudos místicos, pois não visa a carne ou a energia — visa o motivo. Ao atingir o alvo, o Mandamento rompe a razão pela qual ele luta: a missão, o juramento, o amor, a vingança, o dever. O golpe cria uma fenda existencial, deixando o inimigo sem propósito claro por longos instantes — transformando o mais feroz guerreiro em um eco hesitante, que pode facilmente ser derrotado em luta.