[NÍVEL I] — Fluxo Serene: Quando o portador segura o Dharmadhanda pela primeira vez, sente o Fluxo Serene percorrer cada canal de Chi como um sopro morno em plena noite de inverno. A madeira, entalhada com runas de equilíbrio, vibra suavemente, realinhando pontos bloqueados — a mente se aclara, o corpo se torna mais leve, e os sentidos se expandem, captando sutilezas que antes passavam despercebidas. Neste nível, o portador pode restaurar o próprio equilíbrio em meio ao caos: dores comuns se dissipam, a fadiga se torna suportável, e a força vital deixa de escapar por brechas emocionais ou espirituais. É também neste estágio que o portador aprende a usar o bastão como extensão de sua respiração — cada movimento de defesa ou ataque segue o ritmo de um fluxo vivo, suave mas firme como o curso de um rio.
[NÍVEL V] — Véu Pacífico: Com o crescimento da comunhão, o Véu Pacífico desperta. É uma aura quase invisível, mas quem se aproxima sente o ar se tornar mais brando, como se entrasse num templo. Este Véu amortece impactos físicos de armas comuns, dissipa toxinas sutis e repele maldições espirituais que tentam infiltrar-se pelos poros do Chi. Durante meditação ou em momentos de grande tensão, o portador pode ancorar o bastão ao solo, expandindo esse Véu a todos que partilhem de sua presença. É um escudo silencioso: soldados exaustos recuperam ânimo, crianças doentes respiram melhor, mentes atormentadas encontram um instante de paz. Monges antigos dizem que, sob o Véu Pacífico, até espíritos inquietos hesitam em se aproximar.
[NÍVEL X] — Palavra de Harmonia: Neste nível, o Dharmadhanda torna-se mais que arma ou escudo — torna-se língua viva. O portador acessa a Palavra de Harmonia, uma ressonância de Chi pronunciada sem voz, que alinha o fluxo de seres vivos tocados pelo bastão. Com um leve toque ou batida cerimonial, o portador pode liberar bloqueios profundos de energia vital, desfazer nós espirituais que geram doenças persistentes ou aliviar mentes corroídas por traumas espirituais. Mais do que cura, a Palavra de Harmonia restaura a comunhão entre corpo e espírito. Diz-se que quem sente essa ressonância uma vez nunca mais esquece — pois é como ouvir o sussurro de um universo calmo dentro do próprio peito.
[NÍVEL XV] — Onda Compassiva: Quando o portador se torna um verdadeiro guardião do fluxo, desperta a Onda Compassiva.
Erguendo o Dharmadhanda, o portador concentra todo o Chi acumulado em seu centro vital e o libera como uma onda pulsante que se espalha em todas as direções. Aliados dentro da área sentem a força da Onda penetrar os ossos e o espírito, costurando feridas que pareciam fatais, desfazendo venenos antigos e lavando corrupções espirituais como uma chuva sagrada. Inimigos cuja essência se alimenta da desordem espiritual sentem a mesma onda como lâminas de vento que rasgam máscaras ilusórias, forçando-os a confrontar suas corrupções — muitos caem, sufocados pela pureza, incapazes de se sustentar sem o veneno que os moldava. Mestres dizem que, durante a Onda, sinos etéreos podem ser ouvidos, mesmo a grandes distâncias — um canto de misericórdia para quem sabe escutar.
[NÍVEL XX] — Sopro do Dharma Eterno: No auge, o portador do Dharmadhanda compreende que não é apenas um canal de Chi — mas um elo vivo entre o mundo e o Dharma. O Sopro do Dharma Eterno é o ato supremo: uma única respiração profunda, feita em comunhão com a essência de tudo que respira e pulsa. Neste instante, o bastão se finca ao solo como uma raiz dourada, liberando um pulso de Chi tão puro que pode purificar florestas profanadas, restaurar terras devastadas pela corrupção e acalmar guerras espirituais antes mesmo de começarem. O Sopro sela espíritos malignos, impede renascimentos de horrores profanos e dissipa maldições de gerações inteiras — mas exige um preço terrível: o portador deve ceder fragmentos de sua própria centelha vital ao fluxo universal, tornando-se cada vez mais rarefeito, como brisa, como pólen na brisa. Dizem que os poucos que executaram o Sopro três vezes jamais foram encontrados — apenas pétalas de lótus flutuando sobre templos abandonados lembram que seu Chi ainda dança no vento.