[NÍVEL I] — Selo Carmesim: Ao traçar símbolos rudimentares com seu próprio sangue ou o sangue de aliados, o portador conjura o Selo Carmesim — uma marca pulsante que envolve quem for selado com uma aura vermelha e espessa, quase palpável. Esse selo não apenas cria uma camada protetora, mas atua como um amortecedor que absorve parte do dano físico e mágico recebido. Enquanto ativo, o Selo Carmesim pulsa ritmicamente, sincronizando-se com os batimentos cardíacos do protegido, simbolizando a conexão íntima entre vida e proteção. A força do selo é limitada, capaz de resistir apenas a ataques moderados, e desaparece após alguns minutos ou quando a capacidade de absorção se esgota. É a primeira linha de defesa para aqueles que ousam trilhar o caminho do sangue, uma proteção temporária que prepara o portador para desafios maiores.
[NÍVEL V] — Marca do Sacrifício: Avançando no domínio da Bíblia, o portador adquire a capacidade de lançar uma marca sangrenta sobre seus inimigos — um símbolo cruel e pulsante que se fixa na carne e na alma. A Marca do Sacrifício conecta o portador e o inimigo de maneira dolorosa: qualquer dano sofrido pelo usuário é parcialmente refletido no alvo marcado. Essa transferência é dolorosa e corrosiva, abrindo feridas que sangram profusamente e causam dores lancinantes, além de provocar sangramentos internos que minam gradualmente a vitalidade do inimigo. Quanto maior o dano recebido pelo portador, mais intensa se torna a resposta do inimigo, criando um ciclo de dor mútua e tensão crescente. A Marca do Sacrifício é uma arma psicológica e física, fazendo com que o adversário hesite em atacar e forçando-o a lidar com uma punição constante e impiedosa.
[NÍVEL X] — Ritual da Vitalidade Vampírica: Neste nível, o portador pode realizar um ritual sombrio que canaliza a essência vital das vítimas ao seu redor. Com a Bíblia de Sangue aberta, ele derrama gotas de seu sangue misturadas ao poder arcano do tomo, liberando uma onda que drena a energia vital dos inimigos próximos. Esse fluxo de sangue etéreo é visível como tentáculos vermelhos e translúcidos que se estendem para as vítimas, sugando suas forças e transferindo-as para o portador. A cura recebida é proporcional ao dano infligido, e quanto mais inimigos forem afetados, mais vigorosa será a renovação da vitalidade do usuário. O ritual é extenuante e exige concentração, mas concede uma vantagem decisiva em batalhas prolongadas, permitindo que o portador se mantenha firme enquanto seus adversários sucumbem lentamente à exaustão e à fraqueza.
[NÍVEL XV] — Coroa de Sangue: Ao atingir níveis avançados, o portador invoca a Coroa de Sangue — uma aura maciça e escarlate que o envolve como uma coroa flamejante feita de sangue fervente. Essa aura amplifica drasticamente a força física e a resistência do usuário, tornando seus golpes mais poderosos e sua defesa quase impenetrável. Além disso, a Coroa de Sangue regenera ferimentos de forma acelerada, curando cortes profundos, contusões e até regenerando tecidos, tudo isso enquanto enfraquece inimigos próximos. Aqueles que se aproximam sentem suas capacidades reduzidas: ataques se tornam menos precisos e defesas mais frágeis, como se a própria força vital fosse drenada pela presença do portador. Essa habilidade transforma o campo de batalha em um domínio do sangue, onde o portador reina supremo, protegido e fortalecido pelo poder dos sacrifícios realizados e das dores suportadas.
[NÍVEL XX] — Julgamento Sanguinário: A suprema manifestação do poder da Bíblia de Sangue, o Julgamento Sanguinário convoca uma tempestade ritualística de sangue ancestral que varre uma vasta área ao redor do portador. Essa tempestade é composta por símbolos sagrados que flutuam e rodopiam no ar, cada um carregando uma maldição de sofrimento e destruição. Quando a tempestade atinge os inimigos, ela inflige um dano massivo e dilacerante, drenando suas forças vitais para prolongar o poder do portador. Enquanto a tormenta persiste, um escudo sanguíneo é formado ao redor do usuário, absorvendo parte do dano recebido proporcionalmente ao sangue absorvido dos adversários, tornando-o quase invulnerável por um breve período. O Julgamento Sanguinário é uma sentença final, um castigo que combina devastação, absorção e proteção, simbolizando o domínio absoluto do portador sobre o ciclo vital e o poder do sangue. É uma habilidade que exige o máximo de controle e entrega, pois seu uso é reservado para momentos de crise definitiva, onde o destino é decidido.