O Manto do Az’hareth é uma peça lendária entre as ordens de tecelões místicos, especialmente venerada por aqueles que compreendem que magia é paciência, precisão e permanência. Tecido a partir dos últimos fios do Tear de Namariel — uma estrutura metafísica que conectava as realidades como tapeçarias sobrepostas — o manto carrega a essência de sonhos não concretizados e linhas do destino abortadas. Visualmente, é um tecido que nunca parece o mesmo: por vezes se mostra negro como a noite; em outras, parece costurado com estrelas cadentes, com constelações em constante movimento. Sussurra quando não há vento e aquece quando o tempo congela, como se soubesse o que está por vir.
— habilidades passivas
Trama dos Véus Silentes
O portador se torna mais difícil de ser detectado por sentidos sobrenaturais. Magias de localização, adivinhação ou leitura mental têm chance reduzida de sucesso, como se o próprio destino se recusasse a fixá-lo.
Costura das Possibilidades
Ao longo de uma cena, pequenas alterações improváveis tornam-se realidade ao redor do usuário: flechas erram por centímetros, palavras certas surgem por instinto, portas destrancadas se revelam. Isso não altera diretamente os eventos, mas cria “brechas favoráveis” costuradas no pano da sorte.
Fios do Entretempo
O portador enxerga breves reflexos do que está por vir — vislumbres de futuros possíveis. Isso lhe concede bônus em resistências contra emboscadas, manipulação e ações furtivas inimigas, como se sentisse o momento exato em que algo estaria prestes a acontecer.
— habilidades ativas
Linha da Reversão (1x por semana)
Ao ser atingido por um evento grave (como um golpe fatal, uma traição, uma falha catastrófica), o usuário pode “desfazer o ponto” e retornar ao estado em que estava alguns instantes antes. Todos ao redor sentem uma súbita distorção no ar, como se o momento tivesse sido refeito — mas apenas o usuário se lembra do que realmente ocorreu.
Bordado das Vidas Não-Vividas
Durante uma cena, o usuário pode manifestar uma versão alternativa de si mesmo — uma ilusão semiconsciente construída de um “eu” que teria existido caso tivesse feito outra escolha na vida. Essa cópia atua como um aliado ilusório com parte das habilidades do portador, podendo confundir, distrair ou atacar inimigos, sendo desfeita se desmascarada.
Agulha de Az’hareth
Concentrando parte do poder do manto, o usuário invoca uma agulha de pura luz etérea, capaz de costurar realidades por um breve instante. Pode ser usada para fechar portais ou rasgos dimensionais, costurar feridas incuráveis (cura de ferimento letal ou maldição corporal), aprisionar temporariamente entidades espirituais, como fantasmas, ilusões ou ecos do passado. Em combate, pode perfurar defesas mágicas por um turno, como se atingisse o “fio central” da armadura mágica do alvo.