As Manoplas do Caminho são um artefato místico de poder lendário, criado para guiar e proteger aqueles que trilhavam jornadas perigosas e espirituais. Forjadas por um antigo monge errante, essas manoplas foram imbuidas com a essência dos elementos e com segredos ocultos dos sábios viajantes. Feitas de um metal antigo que parece tanto flexível quanto indestrutível, as manoplas possuem uma textura que imita veios de madeira e um brilho metálico suave que se intensifica ao toque, como se o próprio material respondesse ao espírito do portador. Cada dedo das manoplas tem inscrições que representam diferentes aspectos da jornada: o polegar representa o Caminho da Força, conferindo ao usuário uma força física incomum, capaz de derrubar barreiras e enfrentar o mais robusto dos adversários. O indicador simboliza o Caminho da Sabedoria, e, ao ser pressionado no chão ou em um objeto, permite ao portador vislumbres de eventos passados, como se as manoplas fossem capazes de absorver memórias do ambiente. O dedo médio é marcado com o Caminho da Fúria, liberando uma aura de energia pura que aumenta a velocidade e intensidade dos movimentos, útil tanto em combate quanto para escapar de situações de risco. Os dedos anelar e mínimo são os mais misteriosos. O anelar representa o Caminho da Paz e permite ao portador curar feridas superficiais, absorvendo a energia das plantas ou do ambiente ao redor e canalizando-a como uma energia restauradora. Já o dedo mínimo traz o Caminho da Intuição, permitindo ao usuário sentir perigos e presságios, como se tivesse uma conexão com o próprio fluxo da natureza. Esse dedo emite um leve brilho dourado quando há ameaças ou caminhos ocultos, guiando o portador nas escolhas mais difíceis de sua jornada. No entanto, o poder das Manoplas do Caminho não vem sem um custo. Cada uso exaustivo das habilidades cobra do portador uma conexão cada vez maior com os elementos ao seu redor. Aqueles que abusam do poder das manoplas tornam-se, gradativamente, menos humanos, como se absorvessem a essência dos elementos e da natureza de forma tão profunda que sua pele, seus olhos e até mesmo sua voz começam a refletir traços do mundo natural. Diz-se que alguns portadores que utilizaram o poder das manoplas excessivamente acabaram se tornando guardiões eternos dos caminhos, espíritos protetores que vagam por trilhas remotas, guiando e testando novos viajantes.